Certa feita, em um lugarejo havia um homem que vivia
procurando uma cartola mágica que, segundo ele, fora utilizada por um velho
bruxo da região. Achava ele que sua vida iria mudar após esse grande achado.
Colocou anúncios, ofereceu recompensas, procurou por todos os lugares, mas...
Nada de encontrá-lo. E assim viveu seus longos anos de vida sem fazer mais nada,
a não ser a busca incessante pelo desconhecido. Todos da cidade riam quando ele
passava e tachavam-no de louco. Mas o que queria ele com o “chapéu mágico”?
Ora, segundo seus pensamentos, queria mudar o mundo, ajudar as pessoas
necessitadas, corrigir o incorrigível. Não sabia ele que a verdadeira mudança
se dá de dentro para fora. Pobre homem! Perdeu a oportunidade que lhe fora dada
nessa faixa terrena e partiu... Moral da história: Não se deve esperar por algo
ou alguém para iniciar a reforma íntima e prestar a verdadeira caridade. Comece
desde logo e com atitudes verdadeiras, pois só assim poderá mudar aquilo que
precisa ser mudado. Muita luz.
quinta-feira, 4 de junho de 2015
GUIAS E ENTIDADES
Todo médium possui o que chamamos de entidade
chefe, a quem podemos chamar de guia. O guia é a entidade responsável pela
faixa vibratória do médium; é aquele que comanda e autoriza o trabalho
espiritual das outras entidades que, porventura, venha o médium incorporar.
Quanto às demais entidades do médium, estas são
chamadas de protetores. O guia nem sempre se apresenta no início do
desenvolvimento mediúnico do aparelho (médium). Às vezes outra entidade se
apresenta com a finalidade de desenvolver o aparelho até que este (a) tenha
boas condições de sintonizar a vibração do guia chefe.
Segundo dicionário Aurélio entidade é tudo
aquilo que existe ou pode existir. Vêm ao nosso auxílio prestando caridade a
todos aqueles que necessitam sem ver credo, cor ou nível social.
São sempre prudentes no que falam, jamais
provocam intrigas, brigas ou demandas. Não ensinam o mal e não estimulam a
vingança. A prepotência não faz parte de suas características.
Devem satisfação ao orixá da linha ao qual
pertencem, e suas características são reguladas de acordo com a falange da qual
fazem parte.
As entidades, assim como nós, estão sempre em
desenvolvimento; seu trabalho na Umbanda é o meio pela qual a entidade se
prepara para evoluir.
São portadoras de energias e conhecimentos
fabulosos que adquiriram por si, receberam dos Orixás ou que retiraram dos
campos da natureza.
Na Umbanda, manifestam-se de acordo com a linha
a qual está situada, sendo as mais comuns as de Caboclo, Preto-Velho, Criança,
Baiano, Boiadeiro, Oriente, Marinheiro, Esquerda etc.
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