A
CARNE que ADOECE a CARNE
A
carne que te alimenta projeta em seu corpo todas as emoções, sentimentos e
sofrimentos do animal ou humano ingerido fomentando colapsos de doenças e
sensações angustiantes inexplicáveis aos olhos da ciência. A humanidade segue a
passos largos diante da tecnologia, mas não consegue deixar que o sangue
oferendado a mãe Terra seja das mortes naturais e de sobrevivência no reino
animal. Mesas banqueteadas de todos os níveis de consciência aglutinadas em
pratos recheados de sabores e dissabores sentimentais do alimento que sacia a
carne empobrece o espírito.
Não
basta saber, deve-se sentir para qual momento continuar no empobrecimento
d´alma ou na leveza enobrecedora da conexão com o divino. Os acessos e as
roupagens do dito recebido vêm com maior facilidade diante da limpeza de tantos
sentimentos acumulados de forma desnecessária e o sangue dos que vivem somente
para satisfazer prazeres de tradições repassadas sem pensar o porquê de geração
em geração. Nunca você parou para pensar sobre o porquê de ter que comer uma
série de alimentos industrializados e carnívoros. Preguiça? Às vezes os seres
humanos se comportam como leões selvagens em busca do alimento para saciar não
somente a própria fome, mas da sua matilha também.
Porém,
esquecem que uma sobrevivência animal não justifica um fazer sem saber o porquê
diante de uma necessidade fictícia garantindo o engrandecimento financeiro de
seitas frigoríficas para melhor envenenar as mentes dos seres humanos injetando
milhares de substâncias tóxicas disfarçadas de sabores suculentos com temperos
mais recheados de tóxicos para completar o cardápio. A praticidade do dia a dia
é desculpa para caminhar com passos curtos e dificultar a comunicação com o Eu
divino. Os médiuns em suas transcrições apresentam ruídos e trabalhos
redobrados para a conexão sutil vinda do Cosmos de maneira limpa.
A
objetividade desta nossa conversa não merece arrodeio, mas objetividade por se
tratar de uma conversa franca de amigos. Claro que cada um tem seu tempo para
refletir e desmamar da carne que mais adoece do que enobrece a alma. Sentinelas
de plantão rondam os endereços energéticos de cada criatura nas mudanças de
humores com os dissabores projetados em cada pedaço do cadáver servido no
banquete. Não importa a origem nem a espécie, se é cadáver, é cadáver de
qualquer jeito, sem pretextos de melhores nem piores. O conselho chega, bate à
porta, mas não tem força para penetrar na casa mental de ninguém. É preciso
consistência no agir e transformar o achado bom em algo consciente.
Não
estou fixando verdades, mas abrindo apenas para uma reflexão franca. Cada ser
humano tem o livre arbítrio para cuidar de seus avatares da maneira que melhor
desejar e entender que seja a verdade momentânea de cada um. Os aplausos serão
os mesmos, mas o tempo de cumprimento do propósito de vida pode ser alterado
para algo mais lúcido. Sem hastear bandeiras de nenhum lado, mas apenas abrindo
para discursão, o “reino do céu” continua para todos e ninguém precisa sentir
sujeira no corpo por usar outros seres vivos como muletas nessa existência. É
apenas uma questão de andar com as próprias pernas usando a seiva que vem da
Terra de maneira leve e respeitosa ou seguir com muletas na brincadeira de qual
será a doença para hoje, para ontem... A diversão é individual, assim como a
maneira de estada nesse campo experimental Terra também.
Começar
a pensar já é um ótimo início. Começar a executar o pretendido com consciência
também, pois não há nada pior do que viver e comer de forma animalesca somente para
saciar inescrupulosamente a gula por lixo. Não acredito em pretextos de seres
humanos que não conseguem se conter diante de banquetes, na realidade são fugas
para chamar atenção diante de carências sentimentais. Por isso, apropriam-se de
condensadores energéticos carnes para preencher vazios com mais açúcares e
substâncias artificiais para completar a implosão do avatar. Não adianta clamar
por deus diante de o leito escolhido estar, porque a força inteligente e a
escolha sempre estiveram dentro de você.
Direita
ou esquerda, certa ou errada, verdade ou mentira são apenas alternativas
criadas pela mente humana para limitar rebanhos e colocar em rótulos
planejados. Construa a sua verdade e sustente-a até o fim sem balanços nem
espelhamento momentâneos. Se for mudar para algum rótulo, mude de forma
silenciosa e sem vantagens, afinal a escolha foi sua e tal decisão pertence a
tão somente você. Quando inicia o momento de convencimento alheio abre portas
obscuras que pode não dominar as falas que brotarão não só da boca, mas também
do coração. E quem ama respeita além de cuidar independentemente de escolhas.
Siga no escolhido, amolde quantas vezes desejar. O importante é encaixar algo
que te deixa feliz e em paz consigo diante da Inteligência Maior.
O
fluxo magnético que rompe barreiras e mostra o caminho está em sua mente,
use-a.
Aracaju, 17 de junho
de 2016.
Pai
Damião.
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