O toque físico não é apenas
agradável. Ele é necessário. A pesquisa científica respalda a
teoria de que a estimulação pelo toque é absolutamente necessária para o nosso
bem estar, tanto físico como emocional; também é reconhecido como uma ferramenta essencial para a cura
é usado para ajudar a aliviar a dor, a depressão e a ansiedade; para estimular
a vontade de viver dos pacientes; para ajudar os bebês prematuros...
O toque faz com que: sentimo-nos melhor com nós mesmos e
com o ambiente à nossa volta; tem um efeito positivo sobre o desenvolvimento da
linguagem e sobre o QI das crianças; provoca mudanças fisiológicas comprovadas
naquele que toca e também em quem é tocado.
O toque pode se dar de diversas
maneiras: o abraço é uma forma especial de toque, que contribui
fundamentalmente para a cura, a saúde, a autoestima e a
troca de energia (sempre do lado positivo e evolutivo); é democrático todo
mundo tem o direito a um abraço.
O profissional que chamamos de
Terapeuta do abraço, não atribui culpas, nem julga, mas ele (a) reconhece que
muitos de nós, em nossa sociedade reprimida, não aprendemos a solicitar o apoio
emocional de que precisamos. Se o amor ou o apoio, ou o divertimento tem sido
insuficientes desde a infância, podemos sentir-nos machucados. Se os impactos
do crescimento nos deixaram com pouca autoestima, podemos sentir indignos de
amor, indignos de abraços.
Os profissionais dessa área não
podem resolver todos esses problemas, mas podem respeitar as lutas intimas de
cada um e oferecer compreensão, risos, palavras amigas e uma fartura de
abraços.
A terapia do abraço não é apenas para os solitários ou para os que se sentem machucados; é para todos. Abraço é para todo o mundo. Nada acontece de uma hora para outra. Tudo tem o seu tempo, devemos respeitar cada um e o seu tempo, pois, para alguns, abraçar é muito difícil, precisa ser construída a confiança, respeitar as mensagens verbais e não-verbais do outro.
A terapia do abraço não é apenas para os solitários ou para os que se sentem machucados; é para todos. Abraço é para todo o mundo. Nada acontece de uma hora para outra. Tudo tem o seu tempo, devemos respeitar cada um e o seu tempo, pois, para alguns, abraçar é muito difícil, precisa ser construída a confiança, respeitar as mensagens verbais e não-verbais do outro.
Uma boa saída para isso; (como já
dissemos o abraço é democrático), porque não perguntar? "Eu gostaria de
lhe dar um abraço". Os profissionais e eu acreditamos que a dádiva do toque
é extremamente importante, assim como é importante a dádiva da aceitação!
Assuma a responsabilidade de
expressar aquilo de que você precisa e a forma como você quer receber. Culpar
os outros por não estarmos conseguindo deles o que precisamos é um erro comum
que cometemos em nossos relacionamentos. Algumas pessoas são naturalmente
sintonizadas e intuitivas com o respeito às necessidades e ao bem estar dos
outros. Mas a maior parte de nós; especialmente se estivermos ocupados,
preocupados com nossas próprias inseguranças; precisa de comunicação direta, explícita. Se quisermos abraços diferentes do habitual de que
recebemos; precisamos dizer...
Então, precisamos estar dispostos
a conciliar, bem como a entender que não receberemos sempre exatamente o que queremos
quando queremos.
Para evitar esses conceitos
reprimidos de nossa própria sociedade e até de nossa criação, vamos criar,
ensinar, libertar nossas crianças de qualquer preconceito; abraçando-as com frequência,
afetuosamente, oferecendo apoio, estímulo, amor, brincando e com muita
suavidade, naturalidade e respeito; com certeza será um adulto mais livre;
aceitável, mais seguro para dar e receber.
Fonte de
estudo: A terapia do abraço de Kathleen Keating
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