Paz, amada Terra! Sou o
regente do raio branco a servir-vos em amor, retidão e paciência. Sou um dos
quatro braços da sustentação energética situada pouco acima de vosso orbe e vos
assisto nos caminhos do aprendizado e da evolução. Há séculos de vossa contagem
que permaneço junto a muitos irmãos no plano etérico de luz branca, e com eles
desempenho o meu papel de orientar-vos rumo ao vosso progresso.
O meu objetivo é
exatamente este, o progresso do homem. Há milênios vocês vêm vivendo um
processo de evolução intelectual e espiritual muito lento. E desde que ascendi
à minha posição espiritual, tomei posse desta missão, a de tornar mais
acelerada a abertura da consciência crística sobre a Terra. Meu desejo é que
compreendam as questões de vossa alma, acerca de si mesmos e de vosso espírito
eterno. Pois percebi, pelas muitas vivências que experimentei, que quanto mais
o homem negligencia sua identidade espiritual e divina, mais ele trilha pelos
caminhos da ignorância e são eles que criam as infelicidades.
Eu sou um cooperador
paciente, mas espero resultados. Desde que me posicionei onde estou na
espiritualidade, venho acelerando as ondas e frequências magnéticas da Terra
junto a um grupo de irmãos pertencentes a outras moradas. E esta aceleração
gerou uma alta combustão de energia que vem literalmente estimulando fortemente
a humanidade.
Amo a humildade e
trabalho pela redenção das almas e abnegação do ego, porque eu vejo o quanto
ele vos submete a experiências incabíveis, de desconforto e separação. Quando
estão inflados no "eu inferior" pensam que são maiores que os seus
irmãos. Quando se deixam levar pela parte menor de vosso ser, vossa tolerância
mina, pois na intolerância está a incompreensão das fraquezas e dos limites de
outrem. E estão aí para entenderem bem de limites, visto que vos assisto
escolherem sempre viver sobre eles.
E isso não é bom. Os
homens esperam o seu limite gritar para então ouvir a voz do Eu superior. Não
acham isso desconfortável? Por que esperam chegar à beira do precipício para
então reconhecerem que necessitam de ajuda? E quando estão diante do abismo dos
infortúnios e da dor, ao sentirem o vento das profundezas soprar frio sobre
vossos corpos, rendem-se interiormente. O eu menor se abaixa, se rende, porque
percebe que suas facetas não podem mais prevalecer e então, vocês pedem ajuda.
E a luz vos socorre. Entretanto, a cada vez que ela vos estende a mão, espera
que façam bom uso de sua ajuda e auxílio.
Vocês criam um débito
com a luz a cada vez que são socorridos por ela. Nenhum filho de Deus ficará
sem socorro, uma vez que o pede. Porém, tenham em mente que cada pedido
de ajuda implica em débitos que precisarão ser pagos. E pagos com o vosso
serviço de luz e amor. Pagos com a vossa cooperação no trabalho que atualmente,
está focado em despertar os homens. Vosso mundo sofre porque é
dominado pelo ego, vossa sociedade sofre porque é dominada pela personalidade
do eu menor. Não querem ser vitoriosos para utilizarem sua vitória em prol do
bem e progresso do Todo.
Querem, na maioria das
vezes, ser vitoriosos para se impor sobre os outros. Não sejam arrogantes!
Acaso pensam que serão melhores que os demais só por terem alguns troféus
humanos? Estes se irão com o tempo, ficarão enferrujados e perecerão. E o vosso
nome, José, João, Maria, não importa, será esquecido naturalmente. O nome da
personalidade de vosso eu inferior será esquecido com o tempo. É como as ruínas
de uma antiga e frondosa cidade, que deixou-se seduzir pela prepotência e
egocentrismo.
Hoje, ela é apenas
resquícios, lembranças de um passado de triunfo, mas triunfo do egoísmo
descabido.
Vocês, filhos de Deus,
precisam compreender que com a mesma força que se permitem subir, uma vez que o
fazem com os impulsos do eu inferior, descerão, cairão, e se machucarão. E cada
dor, de cada queda, servirá para que aprendam a ser humildes. Se reconhecer, se
amar e se valorizar está longe das atitudes de grandeza equivocadas. (nota
(Vinícius): O mestre refere-se às atitudes de se achar superior aos outros, a
considerar-se melhor que os demais e não a assumir em nós a perfeição e
grandeza divinas, que deveria ser nosso foco) São grandes quando
servem e pequenos quando são servidos. Porém não entendem esta frase.
E então, começam a se diminuir e se humilhar perante os homens, mas estão
cheios de arrogância por dentro, porque fazem isso para serem notados. Sempre
que praticam vossas obras com alaridos e sons agudos, visando despertar os
sentidos dos demais, para que vos observem, estão servindo à arrogância.
O trabalho da luz
consiste em edificar no invisível. E quando assim servem, a luz em vós vos
destaca, conferindo-vos honras e méritos do principado celeste. Porém este, só
surge quando o trabalho é construído sobre o amor, humildade, compromisso e
retidão.
O meu interesse é que se
comprometam com a luz, em vocês primeiro e depois no mundo. Eu diria a muitos
“trabalhadores da luz”: Parem o que estão fazendo, corram para o vosso quarto,
tranquem-se nele, batam no próprio peito e reconheçam o quanto precisam de
redenção interior. E quando sentirem a vossa necessidade do Bem, abram a porta,
saiam do aposento, não deixem que ninguém perceba ou saiba do que fizeram e
então, retomem a vossa obra de luz. Mas desta vez, professem o Bem como sendo
os mais necessitados dele, pois vocês são.
Quanto mais proclamarem
a voz da luz, com a mão no peito em auto reconhecimento da própria necessidade
de crescimento e expansão, mais fortes, sublimes e reconhecidos pela divindade
serão. Os reconhecidos e os que ganham méritos são aqueles que servem
pela própria necessidade interior e não para serem notados. Os que
servem à luz pela necessidade do mundo se preocupam com a mesma. Mas os que
servem à luz pela própria necessidade reconhecerão em si a fome e sede do Bem,
se alimentarão dele e então, serão representantes fartos, sustentados e cheios
de verdade.
E digo que estes sim,
serão ouvidos, percebidos, notados e iluminados.
Há muitos servindo ao
próprio egoísmo descabido. Há muitos entre vocês imersos no egocentrismo, como
se os mesmos fossem detentores da divindade. Oh, humanos
insanos! Somos todos filhos da mesma luz e necessitados do mesmo amor. Ninguém
prevalece sem a redenção e humildade. E eu venho passar-vos o meu recado, o meu
chamamento.
Olhem pra dentro de
vocês e menos para o lado de fora. Precisam muito mais administrar o vosso eu
do que mudar a realidade, de fato, ela é esculpida pelos vossos castelos
internos de crenças e atitudes.
Rendam-se humildemente à
luz como cooperadores dela. Reconheçam a vossa própria necessidade e neguem a
arrogância. Não são melhores do que os outros, não são maiores do que
ninguém. Se conseguirem ser superiores ao vosso ego, então, cumprirão a vossa
parte dignamente. Retidão, centelhas encarnadas! Não
estão sobre a Terra para se atentarem aos fatos externos, estão para
fazerem a diferença.
Então façam. Parem de
observar e trabalhem. Parem de olhar para o semelhante com olhar de crítica e julgamento,
ao invés disso, dêem-lhe um “bom dia” e então, descobrirão que
os juízos impostos sobre ele injustamente são os reflexos da sua própria
arrogância. Pois cada um vê seu semelhante através das lentes do
próprio eu menor. O que está em evidência em si mesmos é o que notarão nos
outros.
Percebam a falta de
chuva. E observem que agora ela tem vindo sobre vocês. Isto foi bom porque
observamos a vossa gratidão quando sentiram o cheiro da terra molhada. E
esperamos que essa gratidão seja superior às emissões de reclamação e murmúrios
emitidos durante os meses anteriores a este. Porque vocês se revoltaram e
apedrejaram-se mutuamente em nome de um governo humano. Não sejam ignorantes,
encarnados!
Acaso pensam que as mãos
dos homens podem sanar as feridas de vossa nação e de vosso mundo? Não podem.
Mas a redenção do vosso
ser pode. E só ela fará o trabalho. Ansiamos para que na balança da justiça
divina sobre a Terra, que sentencia cada acontecimento sobre vocês do mundo
físico, haja mais gratidão do que revolta, queremos decidir, brandamente, a
vosso favor, pois nosso trabalho consiste em vos consolidar em vosso Bem.
Portanto, é uma
ordenança de vosso mentor e regente dos vossos caminhos espirituais, eu,
Serapis Bey, e irmãos da luz celeste: Agradeçam e seja esta a vossa
única missão de agora para frente. Usei o termo “ordenança”, pois ele
imediatamente atiça o "eu menor", nos que são por ele dominados. Os
rendidos a ele se sentirão incomodados com minha ordenança, contudo, os
humildes e genuínos servos da luz, reconhecerão em mim a voz do Divino e se
atentarão às minhas orientações.
É o vosso Bem planetário
que está em jogo. É o vosso crescimento que precisa de atenção. Não
passeiem sobre vossas ruas brincando de viver, como se não houvesse realidade
no cosmos além da que estão vivendo. Antes, aproveitem o vosso tempo para
moldar a vossa consciência, lapidar o vosso interior, pois a vida prestará
contas dos favores a vocês oferecidos.
Existimos para evoluir e
não evoluímos para então, existir, encarnados. Reflitam sobre isso. Eu vos
deixo em paz, em segurança e esperançoso de que minhas palavras vos despertarão
a si mesmos. É tempo de se assumirem e pautarem vossos passos em caminhos de
verdadeira transformação, pois o eu menor, já deu bastante trabalho para vocês
e para nós até o presente momento.
Vos deixo a paz de Deus
e a luz para iluminar os vossos pés pelas veredas da vida, da qual jamais sairão.
Sou Serapys Bey, a
estrela de luz branca sobre a Terra a vos auxiliar.
Serapys Bey através de
Vinícius Francis
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