Como você respira?
1. Conte as suas respirações por um minuto, sem alterar o modo
como habitualmente respira. Quantas foram? A maioria das pessoas respira mais
ou menos de onze a trinta vezes por minuto. Quando seu corpo respira de maneira
plenamente relaxada, o número costuma situar-se entre quatro a dez respirações
por minuto. Todavia, se o seu ritmo não é tão lento, não se alarme. Você apenas
descobriu que seus hábitos respiratórios estão, com muita probabilidade, contribuindo
para a sua dor. Munido desse novo conhecimento, você poderá desenvolver hábitos
respiratórios que reduzirão a dor e o farão sentir-se melhor.
2. Repare se respira pelo peito ou pela barriga. Se você for um
“respirador de peito”, o seu peito se moverá mais do que a barriga durante a
inspiração. Depois que você aprender a respirar profunda e livremente, o seu
peito só se moverá um pouco e sua barriga se projetará mais durante a
inspiração, recuando na expiração.
3. Você costuma reter o fôlego? Muitas pessoas retêm a
respiração com freqüência e sem ter consciência disso, não apenas em situações
de grande stress, mas durante as atividades mais simples.
4. A sua respiração é ruidosa? A respiração diafragmática não é
ruidosa. Quanto mais profunda e livre for a sua respiração, mais silenciosa
será. A respiração tende a tornar-se mais silenciosa à medida que passa a
exigir menos esforço. A facilidade da respiração é um indício claro de que você
está respirando bem.
Princípios para desenvolver a Respiração Diafragmática:
1. Observe e aceite. Comece a observar a sua respiração, sem
julgamentos. Não tente alterá-la. Apenas observe o que de fato está acontecendo
em seu corpo e, em especial, em sua respiração. Se fizer isso, a respiração se
modifica por si mesma. A sua respiração irá gradualmente melhorando,
tornando-se mais profunda, livre e fácil; basta que você a observe com
curiosidade intensa e desprendida.
2. Tente sentir o corpo. Sentir é o mesmo que relaxar; quanto
mais você sente o corpo com inteira aceitação, mais o funcionamento dele
melhora automaticamente.
Infelizmente, o stress crônico reduz a nossa capacidade de
sentir, porque injeta tensão em nosso corpo. Quanto maior a tensão, menor a
sensação.
3. Imagine que os seus tecidos são maleáveis. Músculos tensos
são rígidos e duros; músculos relaxados são flexíveis e maleáveis.
4. Seja carinhoso com o seu corpo. O seu corpo é parte de você.
Pense nele como uma criança sensível que precisa de amor e atenção. Ele merece
ser ouvido e tem muito a nos ensinar.
5. Trabalhe com a respiração, diariamente. Considerando-se que
você está tentando modificar hábitos antigos, que resultam em dor crônica,
precisa de paciência e persistência. Os hábitos só mudam com a prática regular.
Ingrid Bacci, in
"Livre-se facilmente da dor crônica"
Fonte: http://textosvaliosos.blogspot.com.br/
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