terça-feira, 31 de março de 2015

RAMATÍS - Diferenças na prática do enfeitiçamento


PERGUNTA: - Há alguma diferença na prática do enfeitiçamento atual, comparada às mesmas atividades tenebrosas de antigamente?

RAMATÍS: - Não há propriamente diferença, mas ensejos novos! A faculdade mediúnica está-se generalizando entre os homens, o que permite interferência mais positiva dos desencarnados sobre o mundo material. Pouco a pouco enfraquece-se a fronteira entre o oculto e o visível aos sentidos físicos; o Além revela-se cada vez mais nítido na tela do mundo terreno. Isso favorece a penetração incessante dos desencarnados malévolos, na vida dos encarnados, não tardando a Crosta terráquea a transformar-se num subúrbio das metrópoles edificadas nas regiões do reino astral inferior!
Infelizmente, certa parte de médiuns de mesa e de terreiro não se ajustam aos princípios espirituais superiores, pois além de se exporem vaidosamente às aventuras criticáveis, eles ainda fazem negócios ilícitos com a faculdade mediúnica. Os malfeitores do Além trabalham ativamente no sentido de proliferar a corrupção no seio do labor espiritual benfeitor, pois sabem que o planeta Terra enfrenta uma das piores fases de sua estabilidade geológica e humana. O "fim de tempos" significa demolição de costumes e tradições, pois o terreno é lavrado para a nova semeadura! Então prolifera a erva daninha e a planta benfeitora, erguem-se os edifícios modernos, mas tombam incessantemente os prédios em ruínas!

Os mestres satânicos são exímios no conhecimento de vibração, polaridade, ritmo, transmutação e causalidade do fenômeno "energia e matéria"! E os quimbandeiros da Terra então cedem o seu cetro ao comando diabólico desencarnado, passando a trabalhar sob o regime de escravidão e cumprindo fielmente as ordens malfeitoras! Ante a covardia dos homens, que temem enfrentar os seus desafetos no campo raso da vida física, o serviço de enfeitiçamento aumenta e moderniza-se, porque os feiticeiros modernos se ajustam, cada vez mais, à terminologia científica de ondas, raios, elétrons, átomos, freqüências, oscilações magnéticas, eletricidade biológica, eletronismo e ionização. Os bruxos encarnados transformam-se em agentes representativos da verdadeira indústria de bruxaria sediada no astral inferior, a qual exerce a sua vasta atividade nas regiões limítrofes do planeta. As confrarias negras do Além ampliam a sua capacidade de ação, pois fundam novas filiais tenebrosas entre os próprios encarnados, graças ao adensamento do éter físico em torno do orbe, o qual é alimentado pela corrupção e a sangueira da própria humanidade!
Deste modo, os espíritos malfeitores podem atender à multiplicidade de "pedidos" e "contratos" dos clientes encarnados, que desejam afastar o próximo do seu caminho, ou vingar-se dos seus desafetos, concorrentes e venturosos. Aqui, o cidadão comodista convoca o feitiço para expulsar certa família do apartamento que lhe foi prometido; ali, a noiva ou o noivo que rompeu o compromisso matrimonial, há de sofrer no leito o embruxamento requerido pela outra parte frustrada; acolá, o feitiço é feito até para se vingar do vizinho, que não prende a cabra daninha! .
Sobre a própria lei evolutiva do mundo oculto, o enfeitiçamento cada vez mais se astraliza, enquanto se reduz no seu processo primitivo feito na face da Terra através de objetos materiais!
Não há diferença nos seus efeitos, que ainda se tornam mais rápidos e maléficos, mas aumenta o domínio dos desencarnados sobre os vivos, por intermédio da prática de enfeitiçamento.

Crenças e comportamentos sancionados pela tradição religiosa


Os exemplos do ministério de Jesus são reiteradas críticas à uma interpretação estreita da lei mosaica, principalmente de seus preceitos de pureza e observância do sábado, como interpretados pelos escribas e fariseus, porque não eram temperados pela compaixão. 
Aliás, outros profetas da tradição judaica já haviam feito essas mesmas críticas no passado, como os autores de Isaias, Eclesiastes e Jó. Portanto, o comportamento pautado pelos ditames da sabedoria convencional, ou seja, pelos padrões de excelência que guiam a maior parte da sociedade, não eram no tempo de Jesus, e não são nos dias de hoje, garantia de comportamento verdadeiramente espiritual. O homem deve usar o seu discernimento em cada caso, guiando-se pelo coração, ou seja, tendo a compaixão como bússola para nortear sua rota no relacionamento com as pessoas e o mundo.

       Talvez a expressão de Jesus: “é pelos seus frutos que os reconhecereis”(Mt 7:20) seja um resumo de sua crítica à posição farisaica. As aparências externas de práticas religiosas e obediência à lei não eram garantia de uma alma pura e elevada. [159] O comportamento naturalmente amoroso e um verdadeiro senso de dever comandado pelo coração e pela razão é uma indicação mais certa do homem verdadeiramente justo. O que importa é o que vem do coração e não a preocupação com crenças e comportamentos sancionados pela tradição. Na prática, crença e comportamento podem se tornar uma religião de segunda mão, herdada pela tradição, deixando, porém, o homem egoísta em seu interior, apesar dele acreditar estar fazendo as coisas corretas.


Fonte: livro OS ENSINAMENTOS DE JESUS E A TRADIÇÃO ESOTÉRICA CRISTàRaul Branco

NECESSÁRIO ACORDAR



"Desperta, ó tu que dormes, levanta-te 
dentre os mortos e o Cristo te esclarecerá."
- Paulo Efésios 5:14

Grande número de adventícios ou não aos círculos do Cristianismo acusa fortes dificuldades na compreensão e aplicação dos ensinamentos de Jesus. Alguns encontram obscuridade nos textos, outros protestam e rejeitam o pão divino pelo envoltório humano de que necessitou para preservar-se na Terra.
Esses amigos, entretanto, não percebem que isto ocorre, porque permanecem dormindo, vítimas de paralisia das faculdades superiores.
Na maioria das ocasiões, os convites divinos passam por eles, sugestivos e santificantes; todavia, os companheiros distraídos interpretam-nos por cenas sagradas, dignas de louvor, mas depressa relegadas ao esquecimento. O coração não adere, dormitando amortecido, incapaz de analisar e compreender. 
A criatura necessita indagar de si mesma o que faz, o que deseja, a que propósitos atende e a que finalidades se destina. Faz-se indispensável examinar-se, emergir da animalidade e erguer-se para senhorear o próprio caminho.
Grandes massas, supostamente religiosas, vão sendo conduzidas, através das circunstâncias de cada dia, quais fileiras de sonâmbulos inconscientes. Fala-se em Deus, em fé e em espiritualidade, qual se respirassem na estranha  atmosfera de escuro pesadelo. Sacudidas pela corrente incessante do rio da vida, rolam no turbilhão  dos acontecimentos, enceguecidas, dormentes e semimortas até que despertem e se levantem, através do esforço pessoal, a fim de que o Cristo as esclareça.

(De “Pão Nosso”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)


sábado, 28 de março de 2015

PRECE AOS PRETOS-VELHOS





Louvado sejam todos os Pretos velhos e Pretas velhas. Louvados sejam vós que formais o Santíssimo Rosário do Manto sagrado de Maria.

Santas Almas benditas, protetoras de todos aqueles que se encontram em aflição. A vós recorremos Espíritos puros pelos sofrimentos grandiosos pela humanidade e bem aventurados pelo amor que irradiam,nos socorrendo sempre em nossas aflições.

Conceda-me meus bondosos Pais e Mães Velhos a graça,através da vossa intercessão junto a SANTA MARIA, Santíssima Mãe de Jesus e de todos nós.

Daí-me meus Pretos Velhos um pouco de vossa humildade,de vosso amor,de vossa sabedoria,de vossa pureza de ações e pensamentos.

Para que possa cumprir a minha missão na Terra,seguindo todos os vossos exemplos de bondade.

Louvado sejam todas as Almas benditas.Tenham piedade de nós.

ADOREI AS ALMAS!!!

Kyron e a transição planetária.


Colocaremos adiante trechos do livro “Entrevista com um comandante estelar”, de Alexandre Wyllie, aonde Kyron responde a algumas perguntas. Ele nos fala da transição planetária, nos trechos a seguir:

Qual é a situação atual do planeta em termos espirituais?

No momento atual (atentar bem para a palavra atual), o planeta se encontra muito pr6ximo de uma fase de transição que abalará praticamente todos os alicerces morais e psicol6gicos dos habitantes de sua superfície. Esta fase, como previam várias das antigas escrituras, é chamada de “separação do joio e do trigo”, haja vista que o planeta esta passando da terceira para a quarta dimensão e, consequentemente, seus habitantes devem acompanhar tal mudança, aceitando e colaborando nesta transição.
No inicio, chamei a atenção para a palavra atual, pois a cada momento transformações de consciência acontecem e influem nesta fase. Isto quer dizer que se o homem transformasse seus pensamentos e atitudes drasticamente, muitas das chamadas catástrofes não aconteceriam.


Fale-nos mais sobre a transição do planeta.

A transição planetária já esta ocorrendo e já é percebida por vários seres humanos e de diferentes formas. Ela consiste de uma passagem da Terra da terceira para a quarta dimensão, o que significa um expurgo de certos fatores e condicionamentos que a mantém afastada da nova fase. E por isso que vários autores divulgam catástrofes e acontecimentos gigantescos.
Realmente, acontecimentos gigantescos irão se fazer conhecidos, porem tais fatos devem ser observados sob o prisma da espiritualidade, que vê a situação como um todo. Uma febre pode ser um incomodo de um certo ponto de vista; entretanto, dentro de uma visão global, ela e extremamente benéfica, pois é um sinal de que o corpo esta se livrando do que esta obstruindo o seu bom funcionamento.


Ramatís - Tipos de habitantes na Terra



No livro “Evolução no Planeta Azul” (obra psicografada por Norberto Peixoto), Ramatís nos fala sobre os quatro grandes grupos que habitam a Terra nesse período de transição:

PERGUNTA: – Diante de vossas considerações, podeis falar-nos algo sobre o perfil espiritual e evolutivo dos seres encarnados e desencarnados que habitam a Terra?

RAMATÍS: – Pela complexidade da população terrícola e exiguidade de vosso tempo, para tão amplo assunto, que foge ao escopo da presente obra e daria facilmente uma outra, e para vosso entendimento somente, podeis catalogar quatro grandes tipos de habitantes na Terra. O primeiro grupo é composto dos mais beliscosos, os “irremediavelmente perdidos”. São aqueles para os quais não existem mais esperanças de continuar em vosso orbe, e inexoravelmente estão sendo transferidos para outras localidades cósmicas, atrasadas se comparadas com a Terra. Imorais, concupiscentes, egoístas, maldosos ao máximo, estão há milênios reencarnando e recaindo em condicionamentos arraigados de tal maneira que os levam a fracassarem seguidamente, uma vez após a outra.

O segundo grande grupo são os passíveis de “salvamento”. São aqueles para quem ainda se abrem as portas para que possam continuar sua jornada evolutiva na Terra, nesta Nova Era planetária. Apresentam-se como náufragos, nadando num vasto oceano revolto que os ameaça engolir com as ondas tempestuosas. São os fracos de espírito, os viciados de todas as procedências, os apegados ao sensório prazeroso inferior que o corpo físico pode oferecer, que se esqueceram do Eu Superior e das coisas espirituais.

O terceiro grupo, não tão grande como os dois primeiros, é constituído pelos já “redimidos ou salvos” nas diversas provações na carne. São os que já passaram por todas as provas dolorosas da vida pela imposição da Justiça Divina que determina que a semeadura seja livre, mas a colheita obrigatória, e saíram vencedores de si próprios, submetendo o ego inferior à vontade do Eu Superior. São os simples de espírito, amorosos e fraternos. Muitos continuarão encarnados na Terra, outros adquiriram o passaporte cósmico que os levará à reinserção como cidadãos do Cosmo, conduzindo-os para outros planetas onde a vida se faz de perene felicidade, em corpos mais evoluídos.

O quarto e ultimo grande grupo é formado pelos espíritos benfeitores, guias e instrutores da humanidade que participam da Grande Fraternidade Universal. Habitam colônias socorristas no Astral, estações interplanetárias extraterrestres, e são cidadãos cósmicos de várias localidades siderais com livre trânsito cósmico.
“Em verdade, podemos vos dizer que “os tempos esperados são chegados”, sendo que não é o mais importante se sabeis disso, conquanto relevante esse conhecimento; os critérios de seleção do joio do trigo são a moral e o amor crístico interiorizado, não se relacionando com o saber detalhado da transição planetária em si. Ademais, os simples e pobres de espíritos se encontram mais à vontade para o exercício do perdão e do amor junto aos doentes e despossuídos de intelecto avantajado. A parcela um tanto insegura da coletividade de grande “saber” das coisas da Nova Era deve deixar de espalhar o medo do “fim dos tempos” e se preocupar um pouco menos em credenciar-se à direitistas do Cristo neste momento apocalíptico.

PERÍODO DE TRANSITORIEDADE VIBRATÓRIA

“Em verdade, podemos vos dizer que “os tempos esperados são chegados”, sendo que não é o mais importante se sabeis disso, conquanto relevante esse conhecimento; os critérios de seleção do joio do trigo são a moral e o amor crístico interiorizado, não se relacionando com o saber detalhado da transição planetária em si. Ademais, os simples e pobres de espíritos se encontram mais à vontade para o exercício do perdão e do amor junto aos doentes e despossuídos de intelecto avantajado. A parcela um tanto insegura da coletividade de grande “saber” das coisas da Nova Era deve deixar de espalhar o medo do “fim dos tempos” e se preocupar um pouco menos em credenciar-se à direitistas do Cristo neste momento apocalíptico.

As mudanças que estão sendo verificadas não devem amedrontar-vos, pois que tal feito demonstraria uma divindade sádica em suas leis de causalidade, o que é uma inverdade. Deveis estar preparados para uma Nova Era de Luz que se avizinha cada vez mais próxima. Este período de transitoriedade vibratória repercute afetando vossos padrões de sono, relacionamentos sociais, o biorritmo fisiológico e a percepção do tempo, que fica como que mais rápido. Pode haver sintomas como enxaquecas, cansaço, sensações elétricas na coluna, dores no sistema muscular, sinais de gripe e sonhos intensos. Vossos corpos físicos sofrerão alterações. O DNA perispirítico dos humanos está sendo modificado, num método etérico repercussivo que o levará a ser ampliado para 12 fitas de hélice no corpo somático, ao mesmo tempo que novos corpos astrais, de outros planetas mais adiantados, se preparam para encarnar na Terra. Isso vos acarretará maior intuição e mais amplas habilidades psíquicas, de telepatia e clarividência, e habilidades curativas sem igual na atualidade.


Entendei que o movimento no Plano Astral é cada vez maior, e muitos espíritos maldosos e renitentes estão se rebelando contra todos, num último levante antes de serem encaminhados para outras paragens cósmicas ou reencarnarem compulsoriamente em corpos defeituosos, Isso estabelece enormes demandas astrais, em que os grupos mediúnicos da Terra estão sendo muito solicitados, sendo que as falanges de espíritos benfeitores, muitas de extraterrestres, estão trabalhando ininterruptamente em resgates nas zonas abismais e nas populações da subcrosta terrestre, demonstrando o amor assistencial do Pai por todos os seus filhos.”


Retirado do livro “Evolução no planeta azul”, obra de Ramatís psicografada por Norberto Peixoto.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Toques do Preto Velho



Os espíritos trabalhadores, designados de pretos velhos, nos repassam constantemente uma lógica que infelizmente, nós encarnados ainda estamos demorando em aplicar. Dizem eles, com sua maneira peculiar e simples de expressão, que no “mundo dos mortos” não existe raça, cor ou credo que diferencie as almas ou crie fronteiras, o que existe é o homem de bem e o homem que desaprendeu de ser bom. Baseado nisso, nos falam das lágrimas que insistem em cair de seus olhos, pela arrogância dos homens e de suas religiões que acabam se distanciando de Deus, pela pretensão de se adonar d’Ele, impondo a “sua” verdade. As religiões ou os credos em geral, ainda existem por necessidade de nossos espíritos que se diferenciam na escala evolutiva, encontrando dentro de cada uma delas a melhor adaptação de “religar-se” ao Criador. O que fica desvalorizado aos olhos da Espiritualidade Superior é o combate que se trava entre os homens por questões religiosas como se vivessem em eterna disputa, chegando ao absurdo das ditas “guerras santas”. Por enquanto a humanidade percorre vários caminhos em busca dessa verdade, mas chegará o dia em que o Universalismo será pleno, então haverá um só rebanho para um só pastor. E como acontece no “andar de cima”, formaremos uma única corrente de trabalho, auxiliando a quem necessita, mostrando que a ferramenta mediunidade tem um só objetivo: - a caridade! Fora isso, tudo o mais fica por conta de nosso Ego.

Abaixo vão alguns ensinamentos "toques" trazidos por um destes queridos amigos espirituais:

Lá nos planos sutis, aonde vocês muitas vezes vão quando dormem, mas ao acordarem não se lembram, existe uma grande família espiritual a lhes esperar, velar e torcer por vocês. Quebrem a barreira vibracional com sentimentos e pensamentos elevados, levando seus corações até eles. Mate a saudade espiritual que existe dentro do seu peito. Deixe a intuição fluir. Os guias espirituais não são mestres intocáveis que vocês devem reverenciar, mas sim, são amigos de jornadas. Conheça-os, converse com eles, trabalhem juntos, mas sorriam e brinquem juntos também. Eles estão te esperando.

Mediunidade é coisa importante e séria, mas não diviniza nem inferioriza ninguém. Vocês sabem disso. Tem gente que pensa que ser grande médium é praticar fenômenos para “incrédulo ver”. Outros pensam que é se vestir todo com uma fantasia, “virar os olhos” e “rebolar” bastante. Não! Mediunidade é você trabalhar em parceria com os amigos do lado de cá para o bem de todos, apenas isso. Vocês complicam muito as coisas. Na verdade tudo é muito simples. Pense na manifestação das criancinhas durante um processo mediúnico. Existe algo mais simples e belo do que isso?

Parem de julgar a manifestação mediúnica ou a experiência do outro. Você pode até não concordar, mas caso para ele faça sentido, deixe. É dele! Isso lembra muito a postura daquele que não consegue fazer melhor e por isso mesmo vive a criticar e apontar o defeito dos outros. As experiências espirituais muitas vezes são de foro íntimo, cada um busca a sua. E cada um fique feliz com a sua! Aprendam também que a dedicação e o estudo ajudam muito. Mas o que realmente conta é o seu dia – dia, como pessoa comum, passando pelo crivo do grande mestre que é a vida. Não adianta nada estudar muito e praticar pouco, principalmente em relação a humildade, tolerância e amor.

Fazer caridade é muito bom. Se alem disso buscam esclarecer as pessoas, melhor ainda. Tem gente que acha que doando uma cesta básica de Natal ao desencarnar será “salvo”. Outros ainda se acham muito especiais e caridosos, verdadeiros missionários. Não caiam nessa bobagem. Saibam que, em verdade, ao auxiliar os outros vocês ajudam a si próprios. E quando fizer a caridade, também não apenas dê o peixe, ensine as pessoas a pescarem. “Caridade de consolação” ergue a pessoa, mas depois que ela já está de pé, está na hora de ensiná-la a andar, com a “caridade de esclarecimento”. Pensem nisso! Caridade faça sempre que surgir a oportunidade de auxiliar o irmão. Esclarecimento leve a todos os lugares, fazendo a sua aura brilhar e contagiando as pessoas com alegria e vontade de viver.

Trabalho em grupo é coisa séria, deve haver amizade, alegria, mas não é reunião social. Os guias escutam os seus pensamentos e não estão nada interessados em suas preferências físicas, nem em suas “paqueras” dentro do grupo, nem dão importância a isso. Tão pouco são cúmplices das fofocas, guerras de vaidade e ciúmes que existem dentro do mesmo. Um trabalho espiritual em grupo é uma benção e oportunidade única de evolução, tanto de encarnados como desencarnados. Aproveitem bem! Existe um montão de mestres esperando por vocês desse lado, mas muitas vezes eles não conseguem lhes amparar, afinal vocês não param de pensar no “vizinho”, ou em como a vida é difícil e injusta com vocês…

Os Orixás, os Mestres, os Anjos, os Devas, todos Eles amam a humanidade. Caso queiram fazer um ritual a algum Deles, tudo bem. Mas lembrem - se sempre: Vela acesa só tem valor se o coração estiver aceso antes. Caso contrário, não!

A energia de uma erva é poderosa e realmente cura, mas antes, suas próprias energias e o respeito com a vida vegetal devem ser grandes, caso contrário, é desperdício de tempo. Qualquer ritual de magia para o bem é lindo e bem quisto pela espiritualidade, mas não se perca no meio de muitos rituais e elementos e esqueça o essencial. O grande mestre da magia é o coração, e a grande força motriz é a sua mente. Lembrem - se disso.

Não sejam espiritualistas pela metade. Durante o dia vocês ficam pensando em espiritualidade, mas ao dormir, que é a grande hora onde o espírito se liberta do corpo físico, vocês não pensam em nada, ficam com preguiça e logo suas mentes são invadidas por um monte de coisas, adormecendo na mais perfeita desordem. No mínimo orem ao deitar-se. Agradeçam o dia, coloquem - se à disposição do aprendizado, aproveitem as horas de sono. Elas são chaves de acesso ao crescimento espiritual. Meditem nisso.

Eu sou um preto-velho. Pouco importa minha forma ou meu nome. O que importa é que eu sou luz, como vocês e todos nós, filhos da Grande Luz. O sol brilha em meu coração, no seu e em toda humanidade. Você ainda tem preconceito em relação a raças? A culturas diferentes? Religião? E julgam-se espiritualistas? Ora amigo, deixe disso! Lembre-se: todos viemos da mesma fôrma. Eu tenho apenas uma palavra para descrever o preconceito: ignorância!

Ignorância também são as paredes e preconceitos religiosos. Todos os mestres da humanidade pregaram o desprendimento, mas o que os seus seguidores mais fazem é ter o sentimento de posse em relação a Eles. E lá se vão guerras, ofensas e desarmonia entre uma religião e outra. E lá se vão discussões infindáveis entre doutrinas diferentes. Todos os caminhos levam a Deus, mas muitos acham que seu caminho é melhor do que dos outros, não é mesmo? Façam um favor à humanidade, meu filhos: vão voando nas asas do universalismo ecumênico! E parem com essas bobagens…

Do lado de cá nós adoramos música. Ela rejuvenesce a alma, acorda o coração e desperta a intuição. Aproveitem as músicas de qualidade. Elas são ótimas e verdadeiro brilho e alimento para vossos espíritos. Também escutem a música que os espíritos superiores cantam secretamente dentro do coração de cada um. É a música da Criação, ela está em todos, mas só pode ser escutada quando a mente silencia e o coração brilha. Pensem nisso!

Pensem também na natureza. Coloquem uma música suave. Direcionem - se mentalmente a um desses sítios sagrados, verdadeiros altares vivos do amor de Deus. Pensem na força curativa das matas, na força amorosa e pacificadora das cachoeiras, da limpeza energética que o mar traz ao espírito. Meditem neles. Isso traz sintonia, reciclagem energética e boa disposição. Façam isso por vocês e fiquem bem!

Por fim, dediquem - se mais ao autoconhecimento. Ele é muito importante. E um dia, mesmo que isso demore milênios, vocês se conhecerão tanto que realmente descobrirão sua natureza divina. Nesse dia, as cortinas da ilusão se abrirão e você verá o universo a sua frente. Não existirá mais Orun* (céu) nem Ayê* (mundo material). Nem eu nem você. Apenas Ele…Pai e Mãe dentro de nós mesmos!


Fonte: filosofia imortal e Somos Todos Um

Se o homem pensasse como o pássaro...
festejaria cada amanhecer com uma linda canção. 

Se o homem pensasse como o cavalo...
ultrapassaria os obstáculos com classe, firmeza e determinação.

Se o homem pensasse como o cão...
faria do amor uma constante troca de carinho, lealdade e fidelidade.

Se o homem pensasse como o gato...
teria calma e equilíbrio em qualquer dificuldade.

Se o homem pensasse como a abelha...
constataria que nada se constrói sozinho.

Se o homem pensasse como a formiga...
veria que trabalho e sucesso trilham o mesmo caminho.

Se o homem pensasse como a baleia...
veria a importância do poder da solidariedade.

Se o homem tivesse a pureza e a simplicidade de ser dos animais...
a paz mundial deixaria de ser um sonho e seria uma realidade.



Filosofia Nativa

A visão umbandista do pecado


Usaremos muito o termo “pecado” em nossos apontamentos. Mas o que seria pecado? Vamos ver: Um dos conceitos mais arraigados na nossa cultura cristã é a idéia do pecado. Desde a mais tenra idade nos ensinam que somos todos pecadores, que tudo de errado que fazemos é pecado e que por isto devemos ser punidos, ou como é mais comum dizermos, castigados. Fazendo-se uma análise, à luz da razão, desta relação entre pecado e castigo, vamos verificar que este é um processo que apenas gera medo e temor, levando-nos a conter nossos atos, não pela educação, mas pela ameaça do respectivo castigo. Mas será esta a maneira adequada de levar as pessoas à obediência do Evangelho? Será este o meio adequado de implantar o amor entre os homens? Antes de nos concentrarmos na busca de uma alternativa, seria interessante que fôssemos procurar a origem desta visão punitiva. Quando Moisés retirou seu povo do Egito, os hebreus estavam completamente influenciados pela cultura egípcia, a idéia de um Deus único era estranha e não havia qualquer disciplina entre eles, era um povo rebelde e acostumado à prática do roubo, do adultério e da adoração a vários deuses. Era ainda um povo primitivo, incapaz de espontaneamente modificar sua conduta. Não existia outra maneira de levá-los a abandonar os velhos hábitos a não ser a adoção da imagem de um Deus punitivo, um Deus que se irava e que castigava implacavelmente aqueles que não obedecessem a “sua Lei”, era o tempo do “olho por olho, dente por dente”.
Quando Jesus veio a Terra, seu discurso falava de um Deus tão amoroso que ele o chamava de Pai, sua mensagem não era mais o antigo conceito do Deus vingativo, mas do Deus que perdoava e que nos queria vivendo como irmãos, perdoando e oferecendo a outra face.Com o advento da Idade Média, a Igreja resgatou o conceito mosaico do pecado, e a idéia de que os pecadores precisavam ser castigados como forma de remir suas faltas, além disso, foi fortalecida a idéia da ação do demônio na vida dos homens e de que se não “pagássemos” pelas nossas faltas estaríamos irremediavelmente condenados ao fogo do inferno. Essa concepção foi transmitida através das gerações e chegou até os nossos dias, onde continuamos temendo os castigos de Deus.O Espiritismo, através de uma visão amadurecida, observa sob uma nova ótica a questão do pecado, lançando a luz do entendimento sobre o assunto e trazendo conforto e esperança aos homens, que doravante apagam a noção de pecadores e passam a assumir o papel de seres em evolução, ainda imperfeitos é verdade, mas rumando inexoravelmente para uma condição superior onde não mais cometerão os erros atuais. Alguns podem julgar esta posição absurda, mas então vamos parar um minuto e perguntar a nós mesmos: Quantos de nós, que somos humanos, ao invés de darmos nova oportunidade aos nossos filhos, quando estes fazem algo que julgamos errados, os expulsamos de casa e os condenamos a viver eternamente com sua culpa? Então por que Deus que é o infinito amor agiria de uma forma pior do que a nossa? Afinal não foi Jesus quem disse:
“Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos Céus” (Mateus 7:11)
.Apaguemos de nossas mentes a idéia da culpa. Na doutrina Espírita nós não somos culpados; somos responsáveis pelos nossos atos e devemos responder pelas nossas ações, não através do famigerado castigo,mas através de mecanismos que nos levam à conscientização de nossas atitudes equivocadas e da reparação dos mesmos, pois o equívoco faz parte do processo de aprendizado e como seres em evolução precisamos vivenciar as mais diversas experiências para alcançar o progresso espiritual, e nessa jornada de luz é natural que nos enganemos, mas, é imprescindível que nos esforcemos para crescer. O objetivo da Lei Divina não é punir, mas, educar, fazendo com que cada indivíduo evite repetir seus erros pela compreensão de que sua atitude passada foi inadequada e que é necessária uma mudança de conduta. As fases deste processo de mudança são: o Arrependimento, momento em que reconhecemos a nossa falha de conduta, a Expiação, que é quando vamos refletir sobre o que fizemos e finalmente a Reparação, que é o ápice deste processo, pois é quando alteramos nossos passos ou corrigimos o ato falho. Observem a lógica desta proposta, nela todos saem enriquecidos; nós, pelo amadurecimento, e o outro (a quem porventura prejudicamos),por ser valorizado ao consertarmos os nossos enganos. A vida é uma dádiva de Deus, que no-la concedeu, para que alcancemos a felicidade, e não para vivermos com medo, vamos todos então trabalhar para alcançarmos a comunhão com Ele, certos de que:
“Todo homem podendo corrigir as suas imperfeições pela sua própria vontade,pode poupar-se dos males que delas decorrem e assegurar a sua felicidade futura” (o Céu e o Inferno, Cap VII).

Fonte: Livro. O Ritual das Santas Almas Benditas, A Presença dos Semirombas e dos SaKáangás na Umbanda/Pai Juruá

http://pt.scribd.com/doc/74432885/1/O-RITUAL-DO-ROSARIO-DAS-SANTAS-ALMAS-BENDITAS

quarta-feira, 11 de março de 2015

Ganesha, o removedor de obstáculos



No hinduísmo, Ganesha é uma das mais conhecidas e veneradas representações de Deus. 

Ele é o primeiro filho de Shiva e Parvati e é considerado o mestre do intelecto e da sabedoria. É representado como uma divindade amarela ou vermelha, com uma grande barriga, quatro braços e a cabeça de elefante, com uma única presa, montado em um rato. 

Seu corpo é humano, enquanto  a cabeça é de um elefante; ao mesmo tempo, seu transporte (vahana) é um rato. Desta forma, Ganesha representa uma solução lógica para os problemas. É adorado junto a Lakshmi (a deusa da abundância) pelos mercadores e homens de negócio (A razão sendo a solução lógica para os problemas e a prosperidade).

Ganesha é conhecido também como o destruidor da vaidade, egoísmo e orgulho.


Ele representa o perfeito equilíbrio entre força e bondade, poder e beleza. Também simboliza as capacidades discriminativas que proveem a habilidade de perceber a distinção entre verdade e ilusão, o real e o irreal.


O Deus da boa fortuna


 Em termos gerais, Ganesha é uma divindade muito amada e frequentemente invocada, já que é o Deus da Boa Fortuna - quem proporciona prosperidade e fortuna - e também o Destruidor de Obstáculos, de ordem material ou espiritual. 

É por este motivo que sua graça é invocada antes de iniciar qualquer tarefa (por exemplo: viajar, prestar uma prova, realizar um assunto de negócios, uma entrevista de trabalho,  uma cerimônia) com Mantras como: Om Shri Ganeshaya Namah 
श्री गणेशाय नमः (Saudações ao removedor de obstáculos).  É também por esse motivo que, tradicionalmente, todas as sessões de kirtans (cântico devocional) iniciam com uma invocação de Ganesha, o Senhor dos "bons inícios". 

Por toda a Índia de cultura hindu, o Senhor Ganesha é o primeiro ídolo colocado em qualquer nova casa ou templo.


Atributos corporais



Cada elemento do corpo de Ganesha tem seu próprio valor e significado:

     A cabeça de elefante indica fidelidade, inteligência e poder discriminatório;

    O fato de possuir apenas uma única presa (a outra estando quebrada) indica a habilidade de Ganesha de superar todas as formas de dualismo;

    As orelhas abertas denotam sabedoria, habilidade de escutar pessoas que procuram ajuda e para refletir verdades espirituais. Elas simbolizam a importância de escutar para poder assimilar idéias. Orelhas são usadas para ganhar conhecimento. As grandes orelhas indicam que quando Deus é conhecido, todo conhecimento também é;

    A tromba curvada indica as potencialidades intelectuais que se manifestam na faculdade de discriminação entre o real e o irreal;

•    Na testa, o Trishula (arma de Shiva, similar a um Tridente) é desenhado, simbolizando o tempo (passado, presente e futuro) e a superioridade de Ganesha sobre ele;
    A barriga de Ganesha contém infinitos universos. Simboliza a benevolência da natureza e equanimidade, a habilidade de Ganesha de sugar os sofrimentos do Universo e proteger o mundo;

    A posição de suas pernas (uma descansando no chão e a outra em pé) indica a importância da vivência e participação no mundo material assim como no mundo espiritual, a habilidade de viver no mundo sem ser do mundo;

    Os quatro braços de Ganesha representam os quatro atributos do corpo sutil, que são: mente (Manas), intelecto (Buddhi), ego (Ahamkara), e consciência condicionada (Chitta). 
    O Senhor Ganesha representa a pura consciência - o Atman - que permite que estes quatro atributos funcionem em nós; 
    A mão segurando uma machadinha é um símbolo da restrição de todos os desejos, que trazem dor e sofrimento. Com essa machadinha Ganesha pode repelir e destruir os obstáculos. A machadinha é também para levar o homem para o caminho da verdade e da retidão;

    O chicote nos fala que os apegos mundanos e desejos devem ser deixados de lado;

    A terceira mão, que está em direção ao devoto, está em uma pose de bênçãos, refúgio e proteção (abhaya);
 
    A quarta mão segura uma flor de lótus (padma), e  simboliza o mais alto objetivo da evolução humana, a realização do seu verdadeiro eu.


O Senhor cuja forma é Om

 Ganesha é também definido como Omkara que significa "tendo a forma de Om". De fato, a forma do seu corpo é uma cópia do traçado da letra Devanagari que indica este grande Bija Mantra. Por causa disso, Ganesha, que está na base de todo o mundo fenomenal, é considerado a encarnação corporal do Cosmos inteiro. Na língua tâmil, a sílaba sagrada é indicada precisamente por uma letra que relembra o formato da cabeça de Ganesha.

Ganesha e o rato



De acordo com uma interpretação, o divino veículo de Ganesha, o rato ou mushika representa sabedoria, talento e inteligência. Ele simboliza investigação diminuta de um assunto difícil. Um rato vive uma vida clandestina nos esgotos, portanto, é também um símbolo da ignorância que é dominante nas trevas e que teme a luz do conhecimento. O rato representa o ego, a mente com todos os seus desejos, e o orgulho da individualidade. Ganesha, guiando sobre o rato, se torna o mestre (e não o escravo) dessas tendências, indicando o poder que o intelecto e as faculdades discriminatórias têm sobre a mente.

Como ele obteve sua cabeça de elefante?


 A mais conhecida história é provavelmente aquela encontrada no Shiva Purana. Uma vez, quando sua mãe Parvati queria tomar banho, não havia guardas na área para protegê-la de alguém que poderia entrar na sala. Então ela criou um ídolo na forma de um garoto, esse ídolo foi feito da pasta que Parvati havia preparado para lavar seu corpo. A deusa infundiu vida no boneco, então Ganesha nasceu. Parvati ordenou a Ganesha que não permitisse que ninguém entrasse na casa e Ganesha obedientemente seguiu as ordens de sua mãe. 

Dali a pouco Shiva retornou da floresta e tentou entrar na casa, Ganesha parou o Deus. 

Shiva se enfureceu com aquele garotinho estranho que tentava desafiá-lo. Ele disse a Ganesha que  era o esposo de Parvati e poderia entrar. 

Mas Ganesha não obedecia a ninguém que não fosse sua querida mãe.  Shiva perdeu a paciência e teve uma feroz batalha com Ganesha. No fim,  decepou a cabeça de Ganesha com seu Trishula (tridente). Quando Parvati saiu e viu o corpo sem vida de seu filho, ela ficou triste e com muita raiva. Ela ordenou que Shiva devolvesse a vida de Ganesha imediatamente. Mas, infortunadamente, o Trishula de Shiva foi tão poderoso que jogou a cabeça de Ganesha muito longe. 

Todas as tentativas de encontrar a cabeça foram em vão. Como último recurso, Shiva foi pedir ajuda para Brahma que sugeriu que ele substituísse a cabeça de Ganesha pela do primeiro ser vivo que aparecesse em seu caminho com sua cabeça na direção Norte. Shiva então mandou seu exército celestial (Gana) para encontrar e tomar a cabeça de qualquer criatura que encontrarem dormindo com a cabeça na direção norte. Eles encontraram um elefante moribundo que dormia desta maneira e, após sua morte, tomaram sua cabeça e a colocaram no corpo de Ganesha trazendo-o de volta à vida. Dali em diante ele passou a ser chamado de Ganapathi, ou o chefe do exército celestial, que devia ser adorado antes de iniciar qualquer atividade.


O respeito de Ganesha por seus pais




Uma vez ocorreu uma competição entre Ganesha e seu irmão Kartikeya para saber quem conseguiria dar a volta aos três mundos mais rápido, e então ganhar o fruto do conhecimento. Karthikeya foi em uma jornada pelos três mundos, enquanto  Ganesha apenas andou ao redor de seus pais. Quando perguntado por que fez isso,  respondeu que para ele seus pais representam todos os três mundos, e então lhe foi dado  o fruto do conhecimento.