AUTOCURA
Por
Pai Damião
O processo de autocura é um processo em que
a pessoa que está sendo assistida se conscientiza da necessidade do
preenchimento de várias lacunas dentro do seu peito, dentro da sua alma.
Entende ela que as dores do corpo não são tão somente do corpo, mas são dores
da alma, projetadas por mentes cansadas, enfadadas de grandes projeções de toda
a caminhada até a data que o indivíduo decide proceder a autocura.
Na autocura não há delegação de
responsabilidades. Não existe centro espiritual melhor ou pior, mais fraco ou
mais forte. Existe a mente da pessoa que está em tratamento, diretamente
conectada com o tratamento que está sendo proposto, fazendo seus deveres de
casa, fazendo a sua parte, tomando chás, banhos, o que for projetado. Caso
contrário, receberá o bálsamo espiritual e ao cruzar o portão nada mais será
lembrado.
A autocura não depende somente dos hospitais
espirituais. O hospital dá o antídoto, mas existem pessoas que deixam o
antídoto na mão, não tem a coragem psíquica de colocar o antídoto e limpar o
próprio corpo alimentando a própria alma. Então, lembrem-se da responsabilidade
que cada um tem diante da purificação de enfermidades da alma.
Somente aquele que se conscientiza da
possibilidade de se auto curar, aquele que enxerga uma aura em tratamento
abrindo-se para os tratamentos de forma coesa, de forma plena e verdadeira e
fazendo sempre a sua parte.
A caridade começa primeiro com vocês mesmos.
Amem-se. Ajudem-se. Devem assumir que estão diante de uma máscara projetada
pela sociedade e que está tão apegada a essa personalidade que você é incapaz
de cumprir aquilo que você diz querer exercitar em sua vida. Se a vida fosse
fácil, com certeza ninguém aqui estaria na carne. Parar de reclamar de coisas
basilares é necessário. Se não aceita a vida como ela é, continue com autoboicote,
em suicídios projetados em exageros de várias formas de vida.
A humanidade está cheia de suicidas diários,
contínuos, diariamente, matando um pedaço de si. Aí depois vem doença chamada de depressão,
que é decepção da realidade projetada, vem doenças como câncer, que são
aglutinações de sentimentos e emoções canalizadas no corpo porque o espírito
não suporta mais tanta doença da alma. Vem o Alzheimer, pra que seja desligado
da consciência terrena para que possa, diante do vácuo, dentro do buraco negro
da consciência, se reestruturar. Vem o Parkinson para que perca o total
controle da sua vida, porque passou a vida toda dando ordens, sentado num
pedestal, criado por sua ilusão, achando que todos eram subordinados aos seus
mandos. Sempre as suas verdades sendo prevalecidas. Vem então o Parkinson para
acabar definitivamente com a sua consciência e colocá-lo na cadeira da
humildade, retirando toda a força que o seu corpo e a sua mente possam ter. Vem
o diabetes para dar mais doçura à vida. O açúcar demasiadamente produzido pelo
organismo e tendo que ser controlado por drogas artificiais, porque o núcleo
estava em total descontrole diante da morosidade para consigo e para com o
outro. Então, vêm as restrições alimentares para dar mais doçura, para que o
portador do diabetes sinta o doce no seu sangue e sua alma, dando uma
docilidade no peito e espírito.
Cada doença tem uma explicação profundamente
também espiritual, além do bombardeio medicamentoso que o indivíduo toma por
qualquer coisa.
Levem para casa a verdade que cada um esteja
disposto a acreditar. Levem a verdade construída por cada um, dentro das
limitações do conhecimento atual. O pensamento impulsiona a vida terrena. Não
adianta desculpas de signos, arquétipos, para justificar comportamentos. São
coisas criadas para justificar a má-criação da criatura, que se apega em
justificativas astrológicas para continuar na mediocridade comportamental.
Desapeguem-se de justificativas que apoiam a
escuridão. Todos são colocados constantemente diante das suas sombras para que
consigam conviver harmoniosamente com suas sombras, sem deixar que a sombra
domine a luz. Todos são feitos de 50% de sombra e 50% de luz. O que prevalece é
o quanto mais se aproxima do quantitativo de luz, colocando a sombra bem conhecida,
balizada, equilibrada, livrando-se dos grilhões que o atormentaram, que decide
desapegar por coisas eficazes.
Cada um pode criar suas verdades para
justificar o que quiseres. Lembrem-se sempre: a mente pode te furtar. A sua
própria mente pode te enganar. E, nesse engano, pode se apegar a seu próprio
engano. Esvaziem-se. Joguem todas as armas no chão. Fiquem vazios de tudo que
for inútil, de tudo aquilo que ainda tem apego e causa sofrimento e tanta dor,
que precisa se revestir de tanta lágrima, justificando a todos que é carente de
atenção. Seja forte. Busquem as suas autocuras. Entretanto, a autocura somente
virá com o esvaziamento das suas caixas vibratórias projetadas pelo seu DNA
ancestral. Rompam todas as barreiras e amarras. Muitos estão amordaçados,
precisando romper os laços violentos de projeções do DNA. Todos são capazes de
uma reconstrução individualizada e individual, verdadeira. Uma reconstrução
confiante, sem medo de dar o próximo passo e de aceitar as próximas diretrizes
sem medo. Sem colocar lixo debaixo do tapete. Às vezes o que acontece é não
conseguir mais andar, concentrando-se nos próprios lixos que estão debaixo do
tapete.
A mudança dói porque ela rasga todas as suas
certezas inverídicas. Permitam que o sol invadam os corações, a mente e o
espirito de vocês. Razão e emoção em um duelo contínuo, mas amistoso. Razão
necessária. Emoção oportuna. Um equilibrando o outro. Para que não se tenha uma
fé cega, mas racionalizada. Que saibam exatamente cada passo que está sendo
dado. Querendo evoluir.
Diante da nova era, rumo à era do ouro, às
vezes estão sendo direcionadas, mesmo inconscientemente. Despertando. Com
coragem para continuar a sua viagem espiritual. Andando para frente.
Assim seja.
Preto
velho Pai Damião,
Mensagem
de encerramento dos trabalhos. Aracaju/SE, Águas de Aruanda, Casa de Pedra, Auditório,
segunda-feira, 11/04/2016.
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