O homem é um ser espiritual vivendo
em uma realidade física, terrena. Uma experiência evolutiva com vistas ao
aprimoramento da personalidade. O espírito é uma jóia, um diamante raro que
reflete mais ou menos a luz criadora em função das escolhas que o livre-arbítrio
faz durante as sucessivas possibilidades de aperfeiçoamento que o próprio
universo concede, não apenas ao homem, mas a todas formas de vida, sejam elas
do reino mineral, vegetal ou animal.
Tudo é cíclico, tudo é vivo, se refaz
e se desfaz como as próprias partículas atômicas que compõem a estrutura
molecular do grande universo que nos abriga, por ora. E sendo espiritual, o
homem em algum momento de sua vida descobre essa realidade que nada tem a ver
com religiosidade. Em algum momento o homem se move e se posiciona em sua vida
respaldado na espiritualidade, que nada mais é senão essa conexão com a sua
morada interior, com esse espaço sagrado de onde vêm todas as certezas, as
respostas, as soluções, os segredos. A origem da vida, os mistérios, a
ancestralidade, a genética espiritual, o nosso acervo original. Aquele que é
própria vida, pois é e ao mesmo tempo está contido na concepção original da
raça humana. Espiritualidade é um jeito de ser e de viver porque pressupõe a
crença em uma realidade que extrapola as dimensões da tridimensionalidade, do
concreto, do lógico, do provável e do comprovado.
Espiritualidade é realmente um estado
do espírito, a manifestação do sagrado que brota naturalmente como consequência
de uma vivência íntima do espírito.
A espiritualidade é uma experiência cotidiana, como olhar para o próximo
e vislumbrar o seu lado divino e não as imperfeições que aprisionam, é se
levantar e agradecer simplesmente por estar vivo, é perceber o azul do céu, o
canto dos pássaros, a chuva que refaz os ciclos da vida, a exuberância de uma
flor, a mão que mostra o caminho, o amigo que fica bravo com você e te acorda
para a necessidade de mudar. É se fazer merecedor dessa oportunidade maravilhosa
que é viver. É acreditar no amor sempre. No beijo, no abraço, no olhar. É a fé
no inexplicável, no intangível.
Extraído do site Jornal Infinito - http://www.jornalinfinito.com.br/
http://ceu-namaste.blogspot.com
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