O banquete está servido na Morado do Alto e
os filhos ainda não chegaram à grande festa do Pai. As horas vão passando e
nenhuma criatura dadivosa chega ... Ah! Finalmente uma carruagem chegando, deve
ser o primeiro convidado. Naaaaaaaaaaaao. Somente os cavalos chegaram com o
luxuoso veículo. Onde estão os convidados? Na verdade, ninguém chegou e nem
chegará, porque os incrédulos vão aos banquetes como abutres em busca de
alimentos podres, sendo que na verdadeira Morada a falsidade dos atos não
consegue atravessar os portões e olhos dos guardiões. Por que então tantas
vaidades e mentiras, quando na verdade seria mais fácil a exatidão das
atitudes? A reflexão é chamada para invadir as residências íntimas de cada
convidado e diga-se que o seu nome está nessa lista. Ou achava que era somente
um conto de fadas ou devaneios de um solitário espírito? Reflita para onde quer
seguir com a sua carruagem e quais banquetes queres usufruir, com quais
companhias queres dividir as gargalhas e lamentações. Sim, lamentações fazem
parte do grande banquete da vida, justamente para vigiar-se e saber o que tanto
reclama e nada segue adiante para melhoria por mérito próprio. Confusão, caos...
Agora te peguei a pensar que tudo não está ao seu controle, não é? Realmente,
uma conversa a dois de forma franca faz muito bem e agora acabamos por aqui. Tranca-Ruas das Almas.
Psicografia de Thyago Avelino
Disponível no livro Águas de Aruanda
Psicografia de Thyago Avelino
Disponível no livro Águas de Aruanda
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