Capítulo
XVII do livro Medicina da Alma
Joseph
Gleber (espírito) e Robson Pinheiro
Irmãos
espiritistas tentam ignorar, muitas vezes, a ação e a
existência da tão falada magia negra. Nas regiões subcrostais e no
submundo astral convivem seres de variadas procedências, com séculos
de experiências nem sempre sadias, que percorreram ao longo do
tempo.
Espíritos
que receberam sua orientação e iniciação nos mistérios antigos
dos povos egípcios, caldeus, assírios, da antiga Atlântida ou de
outros povos, cujas lembranças se encontram perdidas na poeira dos
tempos, permanecem ainda de posse do conhecimento que detinham
quando encarnados e que agora, nos
planos em que se encontram, utilizam-se do conhecimento adquirido
para tramarem contra o progresso e a evolução do pensamento
humano.
A
magia não é nada mais do que o conhecimento de certas leis que
manipulam os fluidos do mundo astral e
que muitos de meus irmãos enganosamente julgam conhecer, com o pouco
de estudo e experiência que possuem, mas que entidades
perversas das sombras, podem manipular, dentro
de certos limites e com eficácia terrífica.
Mobilizando
forças naturais, manipuladas e dirigidas para prejudicar suas
vítimas, fazem-se acompanhar,
inúmeras vezes, de maltas de espíritos de baixo nível mental, que
minam as resistências do indivíduo, enquanto, eles mesmos, emitem
campos magnéticos de baixíssima freqüência, capazes de desagregar
as defesas mentais e mesmo físicas daqueles
que são objetos de sua ação melíflua.
Técnicos
das trevas, desencarnados ou encarnados, pois que os há também
entre meus irmãos, costumam utilizar-se de eficiente magnetismo para
flagelar comunidades inteiras, famílias ou indivíduos, conforme
deliberam em seus conselhos trevosos.
Utilizando-se
da ação de vampiros astrais, parasitas, larvas ou vírus, criados e
mantidos em seus laboratórios, nas regiões subcrostais, ou no fundo
gélido dos oceanos, sugam as energias vitais das suas vítimas,
intentando toda sorte de flagelo psíquico ou físico contra tudo e
todos que incentivem a marcha do progresso, tentando
adiar ao máximo o saneamento da atmosfera espiritual do planeta
Terra, por saberem que já pouco tempo lhes resta, ante as
modificações que se esperam para a implantação definitiva do
reino do amor, em nova etapa evolutiva.
A
ação desses magos e técnicos das trevas, quando concentradas sobre
determinado ponto, acaba por romper as defesas locais,
energéticas e magnéticas, atuando no “duplo etérico”,
destruindo a proteção natural que a “tela etérica”
oferece, colocando a pessoa à mercê
de sua ação infeliz.
Nesses
casos, muito observado por nós desencarnados, vemos quando
determinado vírus rompe as defesas naturais do organismo e se
instala, via “duplo etérico”, nas contraparte física,
diretamente pela atuação da inteligência sombria.
Muitas
dessas inteligências se especializam em determinada espécie de
ataque e, por conseguinte, desenvolvem técnicas específicas para
tal, como em casos de se especializarem em doenças
viróticas, com bases extensas no
submundo astralino, onde cultivam toda sorte de criações
virulentas, pois sabem que tais vírus se alimentam basicamente
de emanações mentais mórbidas, as
quais a humanidade lhes oferece com seus pensamentos desequilibrados.
Outros
ainda se especializam na estrutura nervosa ou cardíaca, enquanto a
maioria se utiliza de campos magnéticos possantes, gerados por suas
mentes rebeldes, para intensificar a ação sobre meus irmãos
encarnados.
Há
que se considerar a existência desses magos do magnetismo e da baixa
magia, quando se lida com companheiros que procuram as casas
espíritas, pois nesses casos, não basta a popular doutrinação
dessa categoria de espíritos, sendo necessário não só a
ascendência moral sobre eles, como também, o conhecimento a
respeito de magnetismo espiritual e
o assessoramento de espíritos que tenham conhecimento na área.
Aqui
falha qualquer pretensão de meus irmãos em poder resolver o caso
que se lhes apresente, pois será necessário utilizar-se de técnicas
adequadas para desativar as bases desses magos das trevas,
destituir-lhes de seus poderes iniciáticos e desimantar-lhes
magneticamente de suas vítimas, desfazendo
os campos vibratórios criados em torno da pessoa, da residência ou
dos objetos utilizados por aqueles que lhes sofrem a influência.
Sobre
essa ação perversa, encontramos muitíssimas vezes os casos
dolorosos de loucura, os infartos inexplicáveis, as simbioses e
parasitismos espirituais e muitos outros capítulos sofridos no
grande drama de meus irmãos.
Eis
que se exige do trabalhador espiritista que se dedique ao estudo das
leis espirituais, e que esteja em sintonia com as elevadas
entidades que orientam os nossos destinos, evitando o pieguismo
religioso e ampliando os campos de pesquisa do mundo espiritual e de
suas leis, pois nesse momento em que a humanidade passa por
dificuldades de todo jaez, é necessário o conhecimento
legítimo, a pesquisa séria, a moral elevada, para
ser digno representante das consciências superiores, enfermeiros do
grande Médico das Almas.
Nos
casos dolorosos que aportam nas casas espíritas, muitos dramas
complexos poderão estar envolvidos com a atuação de magos e
cientistas das trevas, requerendo de
meus irmãos, sempre e em qualquer situação, o desenvolvimento
moral, para que se tenha ascendência sobre os casos que se
apresentem e, aliado à moral elevada, o estudo constante, tendo
como base os escritos de Allan Kardec, pois que dessa forma se
evitará perder-se em labirintos sombrios de especulações inúteis.
Há
que se cuidar o trabalhador do Cristo, pois muitos são os casos
em que o pretenso dirigente ou doutrinador esteja mais influenciado
do que aquele que busca o socorro, por acalentar falso
moralismo, posicionamentos
personalistas ou espírito dogmático, que não deixa de ser
desequilíbrio, e que tornará infrutífero os esforços de outros
trabalhadores do bem. Estudo constante e elevação moral, eis as
formas de nos tornarmos auxiliares conscientes dos Espíritos
Superiores que nos dirigem.
A
existência de poderes organizados nas regiões do submundo astral
traz, ao conhecimento de todos, uma outra categoria de espíritos
mais especializados em seus cometimentos sombrios:os cientistas que
se entregaram a experiências inescrupulosas e que continuam se
utilizando de seu potencial para tentar impedir o progresso e
a marcha evolutiva de seres e de coletividades.
Através
de aparelhos criados em seus laboratórios no mundo
invisível, pelo implante realizado
no “corpo perispiritual ou etérico” de suas vitimas, promovem o
desajuste psíquico ou orgânico, criando imagens mentais ou
cúmulos emocionais que se manifestam em diversas modalidades de
enfermidades, desafiando o esforço de médicos, psiquiatras,
psicólogos e outros terapeutas, por não acreditarem, muitas vezes,
no mundo espiritual, e desconhecerem a ação funesta dessa categoria
de espíritos.
Muitos
sintomas de determinadas doenças são manifestações dessa
influência e do uso de aparelhagem criados por estes seres, cuja
atuação visa, na maioria das vezes, desestruturar
psiquicamente a vítima, levando-a à loucura ou ao suicídio. Esta
triste realidade não pode ser ignorada por meus irmãos, ao serem
tratados assuntos tão relevantes quanto estes que envolvem as
questões da alma humana.
É
imprescindível que meus irmãos se esclareçam mais amplamente
quanto aos processos obsessivos, pois tais situações são
muito constantes na vida do homem da Terra, que ainda se encontra
distanciado dos caminhos do equilíbrio e da harmonia íntima.
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