segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Qual é a natureza do duplo etérico?



RAMATÍS: - O duplo etérico é um veículo invisível à vista do homem comum, e ainda desconhecido à medicina terrena, pois os seus anatomistas e fisiologistas só se preocupam com o corpo físico, no qual efetuam os seus exames "positivos", fora de quaisquer conjecturas metafísicas. Trata-se de um corpo etéreo, cuja contextura, como já dissemos, é um produto específico do éter físico, isto é, do éter impuro exalado através do orbe terráqueo. Deste modo, o duplo etérico pode funcionar com êxito no limiar do mundo astralino e no do mundo físico, pois enquanto a sua composição exterior é do éter terráqueo, a sua base íntima e oculta é o próprio Éter Cósmico.
 Malgrado o duplo etérico ser um corpo invisível para os olhos carnais, ele se apresenta à nossa visão espiritual como uma capa densa algo física, que é sensível ao perfume, frio, calor, magnetismo e também afetada pelos condimentos, ácidos, substâncias hipnóticas, sedativos ou entorpecentes e pelo toque humano em certos momentos de maior condensação. Os médiuns deveriam ter o máximo cuidado em evitar os alimentos que possam ofender o seu duplo etérico, pois é dele que derivam os fenômenos medianímicos de natureza mais física.


Do livro: “Elucidações Do Além” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

APARELHOS PARASITAS E MAGIA NEGRA


  
PERGUNTA: E os aparelhos parasitas que são colocados no sistema nervoso etérico, num processo de magia negra, causando doenças? No caso das doenças mentais, que tipo de aparelhos seriam colocados na "vítima", e em que corpo?


RAMATÍS:  Nem todo aparelho parasita implantado nos corpos etéricos dos encarnados enfermiços, dementados, com alienação geral e outras sintomatologias graves faz parte dos processos de magia negra. No mais das vezes, são decorrência da mais pura tecnologia, que está em estágio mais avançado no Plano Astral e nas organizações trevosas que habitam a subcrosta terrestre do que entre os terrícolas encarnados. As comunidades do Umbral Inferior têm recursos tecnológicos, inclusive com centros de pesquisas, engenheiros, físicos, bioquímicos e os mais variados cientistas que o mal pode arregimentar.
Uma das técnicas obsessivas mais "refinadas", e que dificulta sobremaneira os atendimentos desobsessivos "tradicionais", nas quais "somente" a preleção evangélica como ferramenta de esclarecimento prepondera, é a implantação de aparelhos parasitas no sistema nervoso etérico dos obsediados. Essas pequenas engenhosidades tecnológicas podem ser colocadas no bulbo, no cerebelo, nos lobos frontais, na medula espinhal, entre outros locais físicos, relacionados com o psiquismo do ser. Geralmente têm dispositivo eletro-eletrônico com a finalidade de interferir nas sinapses nervosas. Disparam-nas os sentimentos negativos de vaidade, ódio, ciúme, concupiscência, causando verdadeiros curtos-circuitos nas redes sinápticas, dores de cabeça terríveis e os mais variados distúrbios psicobiológicos, quando desestabilizam os chacras e as glândulas correspondentes a esses centros energéticos, intensificando os quadros mórbidos pela interferência no metabolismo hormonal, daí advindo as doenças mais variadas.
Os mecanismos que "ativam" o funcionamento desses aparelhos estão ligados aos pensamentos mais profundos e inevitavelmente oriundos do inconsciente milenar e de ressonâncias de vidas passadas, que estabelecem o fulcro gerador das emoções debilitantes do ser na presente encarnação. Por si sós, são inofensivos naquelas pessoas em que se faz valer o velho aforismo popular: "Em cuidado e arado jardim, o inço e as ervas daninhas não crescem." Ou seja, o mal só se instala onde encontra terreno fértil.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

IBEJI


IBEJI é o único orixá permanentemente duplo.
A palavra Igbeji quer dizer gêmeos. Forma-se a partir de duas entidades distintas que coexistem, respeitando o princípio básico da dualidade. 
Existe uma confusão latente entre o Orixá Ibeji e os Erês. É evidente que há uma relação, mas não se trata da mesma entidade. O Erê é o intermediário entre a pessoa e seu Orixá, é o aflorar da criança que cada um guarda dentro de si, que reside no ponto exato entre a consciência da pessoa e a inconsciência do orixá. É por meio do Erê que o Orixá expressa sua vontade. Ibejis são duas divindades gêmeas, sendo costumeiramente sincretizadas aos santos gêmeos católicos Cosme e Damião. Portanto, enquanto os erês são entidades infantis ligadas aos orixás e seres humanos, os Ibejis são divindades infantis, orixás-criança, mas que são venerados como uma só divindade.
Sendo gêmeos são associados à dualidade (masculino e feminino, vida e morte, claro e escuro, sentidos opostos em geral latentes em cada ser humano). Por serem crianças são ligados a tudo que se inicia e brota, seja a nascente de um rio, o nascimento das crianças, o germinar das plantas e o desabrochar de novas vidas. São a personalização da inocência, da inconsequência, mas também simbolizam o equilíbrio e a ponderação. Ibeji é a divindade que rege a alegria, a inocência, a ingenuidade da criança. Sua determinação é tomar conta do bebê até a adolescência, independentemente do orixá que a criança carrega.
A sua regência volta-se para as brincadeiras, para a energia e a sagacidade de todos que se preocupam em preservar a criança que trazem dentro de si. Tem o poder do crescimento e da transposição de barreiras, trazendo com ele a capacidade de fazer a vida fluir tranquilamente, permitindo que o ser humano alcance a prosperidade e o progresso.
Seus filhos são pessoas com temperamento típico infantil. Costumam ser brincalhonas, sorridentes, irrequietas e nunca deixam de ter dentro de si a criança que já foram. Sua leveza diante da vida transparece no seu eterno rosto infantil, em sua dificuldade em permanecer muito tempo sentado, extravasando energia. Suas tristezas e sofrimentos tendem a desaparecem com facilidade e sem deixar grandes marcas.
Na natureza, os Ibejis se fazem presentes na beleza do canto dos pássaros, no voo das aves, na beleza e perfume das flores, na criança que temos dentro de nós e nas recordações da infância. 

No sincretismo religioso os Ibejis são associados aos santos católicos Cosme e Damião.

Aspectos Gerais

Dia: domingo
Símbolo: dois bonecos gêmeos em madeira, duas cabacinhas.
Metal: estanho
Elemento: ar e terra
Folhas: jasmim, alecrim, rosa.
Domínios: nascentes de rios, praças, jardins, parto, infância, amor
Sincretismo: Cosme e Damião (27 de setembro)
Comidas: caruru, cocada, cuscuz, frutas e doces.
Bebidas: suco de frutas, guaraná.

Saudação: Bejí Eró!


quinta-feira, 11 de setembro de 2014

MAGIA RÚNICA


Magia Rúnica
As Runas são uma forma de escrita usada pelos iniciados de tradições ocultas - pagãs, para transmitir informações mágicas. A magia rúnica era amplamente usada por: sacerdotes, ocultistas, sacerdotisas da velha religião pagã ou por um xamã (mago) era aquele que operava fora do sacerdócio oficial.
A magia das Runas tem poderes em todas as áreas. Eram transmitidas pelos mestres aos iniciados por via oral. Os iniciados aceitos, recebiam um anel de prata gravado com caracteres rúnicos, esculpidos em dias, horas e lua apropriados.
As Runas são símbolos que contém a sabedoria do deus nórdico Odin, são benéficas e tolerantes; elas nunca o prejudicarão.
Aprenda a sua linguagem e deixe que elas lhe falem. Elas o ajudarão a conhecer melhor a si próprio, mostrando caminhos e advertindo de perigos, levando-o a escolha de uma melhor posição perante as situações.
Você pode comprar suas runas em casas especializadas, ou se preferir você mesmo pode confeccioná-las usando pedras, sementes, madeira, ou o que preferir. Elas devem ficar guardadas em um saquinho de pano, de preferência que não seja muito pequeno, pois você vai precisar colocar sua mão dentro dele.
Veja agora algumas maneiras de consultar as runas e o significado de cada uma delas...

O Significado das Runas e Métodos de consulta
Todo ser humano possui um determinado grau de vidência, embora na maioria das pessoas, esteja somente em estado latente. Todas as formas de adivinhação fluídica tendem a despertar o lado psíquico natural daquele que está fazendo as previsões para agir como ponte entre os processos racionais de pensamento da mente consciente e o modo intuitivo da mentalização empregada pela mente subconsciente.

“QUEM NÃO PODE COM MANDINGA NÃO CARREGA PATUÁ”


“QUEM NÃO PODE COM MANDINGA NÃO CARREGA PATUÁ”

Muitos de nós já escutamos essa frase, mas nem todos entendemos seu significado, por desconhecermos sua origem. Essa frase data dos tempos de cativeiro no Brasil. Naqueles tempos, eram conhecidos os “capitães do mato”, escravos escolhidos para cuidar dos outros cativos e tomar conta das fronteiras de terras. Os senhores de engenho escolhiam para essa tarefa escravos muçulmanos, conhecidos como “mandingas”.
As mandingas constituíam verdadeira “casta” entre os demais.
Com cultura peculiar, carregavam em torno do pescoço um barbante com um saquinho, chamado patuá, no qual guardavam as escritas sagradas do Alcorão com algumas ervas. Tinham o costume de orar várias vezes por dia, voltados a Meca, e eram temidos pelos demais como se fossem verdadeiros “feiticeiros” (os mandingueiros).
Quando um escravo pretendia fugir, tinha como opção passar-se por mandinga, o que não era fácil . com o sonho de ganhar a liberdade nos quilombos, muitos se muniam de um patuá ao pescoço, mas era necessário saber encarar um “mandingueiro” de frente e falar com ele no seu dialeto.
daí surgiu o provérbio “quem não pode com mandinga não carrega patuá”, que perdura até os dias de hoje no sentido figurado de:

“Quem não tem competência não se estabelece.”

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Cigano Diogo


Enquanto há dúvidas, existem páginas em branco nos capítulos do livro de nossas vidas. Tenhamos fé e acreditemos nos desígnios que são apresentados pela espiritualidade, pois quem tem dúvida nunca sairá da cadeira de estudante da vida.
Decerto que a vida é um grande educandário, mas permanecer na cadeira do estudante é escolha de cada um. Por isto existem as graduações das escolas espirituais, para que um dia a pessoa seja estudante, no outro esteja monitorando os estudos dos outros e depois, quem sabe, seja um novo professor de uma nova turma com inscrições abertas.
Cigano Diogo