Magia
Rúnica
As Runas são uma forma de escrita
usada pelos iniciados de tradições ocultas - pagãs, para transmitir informações
mágicas. A magia rúnica era amplamente usada por: sacerdotes, ocultistas,
sacerdotisas da velha religião pagã ou por um xamã (mago) era aquele que
operava fora do sacerdócio oficial.
A magia das Runas tem poderes em todas as áreas. Eram transmitidas pelos
mestres aos iniciados por via oral. Os iniciados aceitos, recebiam um anel de
prata gravado com caracteres rúnicos, esculpidos em dias, horas e lua
apropriados.
As Runas são símbolos que contém a sabedoria do deus nórdico Odin, são benéficas e tolerantes; elas nunca o prejudicarão.
Aprenda a sua linguagem e deixe que elas lhe falem. Elas o ajudarão a conhecer melhor a si próprio, mostrando caminhos e advertindo de perigos, levando-o a escolha de uma melhor posição perante as situações.
Você pode comprar suas runas em casas especializadas, ou se preferir você mesmo pode confeccioná-las usando pedras, sementes, madeira, ou o que preferir. Elas devem ficar guardadas em um saquinho de pano, de preferência que não seja muito pequeno, pois você vai precisar colocar sua mão dentro dele.
Veja agora algumas maneiras de consultar as runas e o significado de cada uma delas...
As Runas são símbolos que contém a sabedoria do deus nórdico Odin, são benéficas e tolerantes; elas nunca o prejudicarão.
Aprenda a sua linguagem e deixe que elas lhe falem. Elas o ajudarão a conhecer melhor a si próprio, mostrando caminhos e advertindo de perigos, levando-o a escolha de uma melhor posição perante as situações.
Você pode comprar suas runas em casas especializadas, ou se preferir você mesmo pode confeccioná-las usando pedras, sementes, madeira, ou o que preferir. Elas devem ficar guardadas em um saquinho de pano, de preferência que não seja muito pequeno, pois você vai precisar colocar sua mão dentro dele.
Veja agora algumas maneiras de consultar as runas e o significado de cada uma delas...
O Significado das Runas e Métodos de consulta
Todo ser humano possui um determinado
grau de vidência, embora na maioria das pessoas, esteja somente em estado
latente. Todas as formas de adivinhação fluídica tendem a despertar o lado
psíquico natural daquele que está fazendo as previsões para agir como ponte
entre os processos racionais de pensamento da mente consciente e o modo
intuitivo da mentalização empregada pela mente subconsciente.
Cada runa apresenta uma série de
conceitos, que são expressos por símbolos ou imagens. A mente subconsciente
trabalha melhor com imagens.
O que são Runas?
As Runas são uma das primeiras formas
da arte de adivinhação e magia, ainda não admitida pela ciência. É um oráculo
criado e usado pelos vikings há aproximadamente 9 séculos. Os chamados xamãs
(ou sacerdotes) bárbaros as usavam como ferramenta primordial. Geralmente
encontradas em formas de pedras ou qualquer material sólido (tal como madeira,
plástico, argila), mas também é possível encontrá-las em forma de cartas.
A adivinhação rúnica apresenta
afinidades com todos os outros métodos de previsão que se apoiam na
distribuição fortuita ou seleção de símbolos para estimular a clarividência
latente do vidente em atividade. Esse tipo de adivinhação é chamado de fluídico
ou mutável.
Elas possuem diversas formas de serem
jogadas e lidas. Alguns as jogam como os búzios, geomância, jogo de dados,
outros como o I Ching. Ainda há aqueles que com a criação das runas em cartas,
as jogam como numa leitura de Tarô.
Acredita-se que os antigos xamãs as usavam
para as mais variadas perguntas, geralmente relacionadas a conquistas bélicas
ou às atividades como agricultura, festas religiosas e para orientação
marítima. Muitas viagens bélicas eram incentivadas por retiradas rúnicas e
antes de uma guerrilha, era indispensável a consulta ao oráculo.
A arte de adivinhação rúnica é, às
vezes, chamada de “jogo das runas” e, por meio do método primitivo que utiliza
as nove runas simbólicas gravadas na pedra, elas são de fato “jogadas” ou
lançadas diretamente ao chão ou sobre um pano destinado ao jogo.
A memória racial desta prática
influenciou a linguagem da arte da adivinhação rúnica, embora o alfabeto das
runas não seja em geral “jogado”. No dialeto rúnico, o método e a ordem na qual
os símbolos estão dispostos é que dá a sua interpretação.
O xamã teutônico começou estipulando
nove Forças Universais, como os egípcios, que montaram sua religião em torno do
conjunto nove (e isto provavelmente justifica a ressonância entre a magia
egípcia e a teutônica). Essas nove Forças Universais foram identificadas com o
Sol e a Lua, os cinco planetas visíveis a olho nu (como não possuíam
telescópios, os teutões não conheciam nada além de Saturno) e os nodos norte e
sul da Lua.
Os astros possuem grande influência sob as magias, para você saber que tipo de magia cada planeta influência aqui vai um pequeno resumo:
Os astros possuem grande influência sob as magias, para você saber que tipo de magia cada planeta influência aqui vai um pequeno resumo:
Sol: Relativo às amizades, ao ego, à auto
confiança. É o símbolo do poder masculino.
Lua: É o planeta dos fluxos e refluxos, da cura, da pureza, dos poderes ocultos.É o símbolo do poder feminino.
Mercúrio: Relativo à palavra. É o planeta do conhecimento, do comércio, das trocas.
Marte: É o planeta da guerra, força, coragem, da paixão arrebatadora.
Vênus: Relativo ao Amor e aos bens materiais.
Júpiter: Relativo à expansão. É o planeta da sorte, da multiplicação, da fartura.
Saturno: Relativo à sabedoria e ao estudo.
Lua: É o planeta dos fluxos e refluxos, da cura, da pureza, dos poderes ocultos.É o símbolo do poder feminino.
Mercúrio: Relativo à palavra. É o planeta do conhecimento, do comércio, das trocas.
Marte: É o planeta da guerra, força, coragem, da paixão arrebatadora.
Vênus: Relativo ao Amor e aos bens materiais.
Júpiter: Relativo à expansão. É o planeta da sorte, da multiplicação, da fartura.
Saturno: Relativo à sabedoria e ao estudo.
Eram os modos de expressão dessas
energias básicas combinados com as alianças funcionais que formavam entre si,
personificadas nas 24 runas do Antigo Alfabeto Rúnico. O primeiro símbolo no
Antigo Alfabeto Rúnico é a runa FEOH, cujo significado é “gado”.
De onde vieram as Runas?
Vinda de tão remota época, as Runas
tomam parte de uma famosa divulgação, pois a partir do século V d.C., quando
começaram as Grandes Invasões, vários países da Europa tomaram conhecimento não
somente do Oráculo como de seu significado e de sua tradição.
A mitologia diz que Odin, o todo
poderoso, antes de ser santificado e adorado, era um homem comum, que vivia de
pequenos furtos e roubos ao longo de sua vida nômade. Preso depois de anos
burlando as leis germânicas, Odin foi condenado a morrer preso a uma árvore.
De uma forma um tanto grotesca para os
dias atuais, o condenado deveria ser amarrado de cabeça para baixo, quando sem
bebida nem comida, morria invariavelmente dentro de muito pouco tempo.
Entretanto, foi durante este castigo que Odin encontrou pedras brilhantes
dentro de um lago sobre o qual ele fora dependurado.
Livrando-se das cordas que o prendiam,
Odin apoderou-se daquelas fascinantes pedras desenhadas que tanto o encantaram
e viveu durante anos, escondido nas montanhas do alto Rio Reno. Nesse tempo,
ele conseguiu elaborar vários hieróglifos, quase todos baseados na escrita
germânica, e um significado especial para cada um deles.
Elas se tornaram o mais famoso oráculo
dos vikings. Depois de sua morte, Odin foi visto como deus e as Runas (nome
originado da palavra Rune: pedra), tornaram-se conhecidas por todo um povo.
Os ensinamentos ocultistas,
independente de que ramo sejam - oriental ou ocidental, hermético, cristão ou
panteísta -, asseguram que há somente um número limitado de energias básicas ou
forças universais espalhadas no Cosmos. As fés mais antigas representaram para
si Forças Universais com aparência antropomórfica porque reconheciam não só
como imensamente poderosas, mas também úteis e inteligentes.
Portanto, personificavam tais energias
por meio de associações refletidas nelas mesmas, embora muitas vezes mais altas
e imponentes porque não conheciam outras espécies que possuíssem poderes de
raciocínio semelhantes aos delas. Essas personificações tornaram-se os deuses e
as deusas dos vários panteões, enquanto as fés monoteístas – Judaísmo,
Cristianismo, Islamismo – optaram por classificá-las como “Arcanjos”.
O significado das Runas foi aprimorado
conforme o tempo. Na Idade Média, com a pressão da inquisição, elas foram
duramente perseguidas, sendo consideradas trabalho de hereges. Assim como o
Tarô e as cartas ciganas, elas frequentavam lugares lúgubres e escuros nos
quais essas práticas adivinhatórias eram muito bem aceitas.
Demorou muito tempo para que as Runas
tomassem voz no mundo místico. Devido ao seu ensinamento, que era mais oral do
que escrito (por isso não possuía leis escritas), sofreram um isolamento em seu
estudo até meados do século XX. Talvez tenha sido um dos últimos que foram
descobertos e analisados.
Embora cada runa represente um complexo de ideias, não importa o quão diversas ou restritas possam parecer à primeira vista, existe sempre um elo definido entre elas. Uma vez descoberta esta conexão, pode-se estabelecer com facilidade um grande número de conceitos relacionados na mente consciente, como se todos estivessem amarrados em fileira, como contas num colar.
Embora cada runa represente um complexo de ideias, não importa o quão diversas ou restritas possam parecer à primeira vista, existe sempre um elo definido entre elas. Uma vez descoberta esta conexão, pode-se estabelecer com facilidade um grande número de conceitos relacionados na mente consciente, como se todos estivessem amarrados em fileira, como contas num colar.
ALFABETO
RÚNICO
FUTHARK (ou Fupark) é o nome dado ao
alfabeto das runas, que consiste em 24 runas. Estas runas estão dedicadas a
três deuses nórdicos e estão divididas em três grupos de oito, conhecidos como
Aett (palavra do idioma escandinavo antigo que significa família, tribo ou
clã), Aett de Frey, Aett de Hagal e Aett de Tyr. São eles:
Aett de Frey ou Freya (deuses da fertilidade)
Representa o mundo material e confere num sentido geral: fortuna, proteção,
força, sabedoria, viagem, iluminação, presentes, alegrias e amor. Representa os
primeiros passos do aspirante rumo à meta final, e oferecem indicadores para o
resto de sua jornada interior simbólica. Uma vez alcançado esse estágio, o
aspirante estará pronto para deixar os confortos do mundo material e
encontrar-se com as forças da natureza no próprio reino delas.
Aett de Hagall (deus das forças da natureza)
O Aett das forças elementares da natureza, é a quebra das necessidades impostas
pelo mundo externo e a entrada no mundo regido pelas forças da natureza,
confere: saúde, morte, perdas, transformações, limitação, necessidade,
congelamento, colheita, defesa, guia espiritual, proteção, sol.
Aett de Tyr (deus da guerra)
O Mundo Espiritual, é o Aett que nos conduz à nossa meta espiritual, ou à
procura para o mundo espiritual, nos confere: coragem, nutrição, mudança, autoconhecimento,
despertar intuitivo, novos começos, modificação pessoal, rupturas radicais.
Ainda existe uma runa somada ao
alfabeto que não pertence a nenhuma das 3 famílias acima, é a runa do destino.
Entre as 25 runas, nove se leem do mesmo modo, as outras 16 podem ser lidas em
pá ou invertidas, e estas indicam uma situação que pode impedir o movimento ou
que o movimento não deve ser tentado nesse momento.
Ciclo da autotransformação: são runas
que formam um campo de energia dentro do alfabeto rúnico. Quando duas ou mais
dessas runas aparecerem juntas numa leitura, trazem sucesso e crescimento
pessoal. São elas: Ansur, Ur, Nied, Thorn, Hagal, Ken, Rad,
Eoh, Peorth, Berkana, Ing, Daeg, Othel.
Odin
e as Runas
As runas foram idealizadas por Odin, o
deus nórdico, deus dos Vikings. Nas cartas de tarô ele representa o Ermitão ou
o Arcano de número 9. Odin tinha apenas um olho.
“OD” significa espírito, vento. Odin é
associado a Hermes, Thot, Mercúrio, deus da escrita, da agilidade mental, das
mil facetas. Mágicas e proféticas, as Runas fazem parte da tradição cultural
dos vikings.
As Runas são um Oráculo Nórdico. Seu
criador Odin o pai de todos os deuses do panteão nórdico, o deus guerreiro, o
deus dos ventos do norte, o deus da poesia, da antiga Escandinávia e Germânia.
Segundo uma das lendas vikings ele
ficou dependurado de cabeça para baixo na Árvore Sagrada, Yggdrasil (seu tronco
ligava o céu com a Terra), a Árvore da Vida ou do conhecimento, para obter
sabedoria. Nela, Odin se flagelou com a própria lança, durante nove dias e nove
noites, e permaneceu sangrando com fome e com sede. Ao término desse período,
avistou no chão as Runas e adquiriu o conhecimento secreto.
O número 9 é um número lunar que quer
dizer a nona esfera, a casa da espiritualidade, onde no mapa astral está
Netuno, é a nossa missão de perdão e humildade.
O lema das Runas deveria ser:
“Conhece-te a ti mesmo”. Pois elas permitem um autoconhecimento, estabelecem um
elo entre o Eu e o Divino. Num breve período de interação com as Runas nos fez
estabelecer uma zona livre aonde nossa vida se torna maleável, vulnerável e
aberta às mudanças.
Odin as divulgou entre seu povo como
símbolos de sabedoria e do conhecimento de todos os mistérios dos deuses e dos
homens. Convém lembrar que Odin era um deus e era imortal, como Zeus do Olimpo,
mas também trazia as fraquezas mortais, tinha a necessidade de fazer sexo,
sentia todas as dores dos humanos, passou fome e sede, foi até açoitado pela
fúria dos ventos para poder desvendar o mistério.
• RUNAS Interpretação, Simbolismo E Adivinhação – Anthony Clark e Tony Willis – Editora Pensamento
• A Magia Das Runas – Michael Howard – Editora Hermes
• Iniciação Às Runas – Ligia Amaral Lima – Editora Record
• Rune Magic – Deon Dolphin
• The Runic Workbook – Tony Willis
• O Livro das Runas – Ralph Blum – Editora Bertrand Brasil
• Runas – Juan de Garten – Editora Traço
• Os Ensinamentos Secretos de Todas as Eras – Manly Hall (Afirma que o sepulcro de Odin está em Upsala, na Suécia, país onde também no século V foi encontrado o alfabeto rúnico)
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