RAMATÍS: - O duplo etérico
é um veículo invisível à vista do homem comum, e ainda desconhecido à
medicina terrena, pois os seus anatomistas e fisiologistas só se preocupam com
o corpo físico, no qual efetuam os seus exames "positivos", fora de
quaisquer conjecturas metafísicas. Trata-se de um corpo etéreo, cuja contextura,
como já dissemos, é um produto específico do éter físico, isto é, do éter
impuro exalado através do orbe terráqueo. Deste modo, o duplo etérico pode
funcionar com êxito no limiar do mundo astralino e no do mundo físico, pois
enquanto a sua composição exterior é do éter terráqueo, a sua base íntima e
oculta é o próprio Éter Cósmico.
Malgrado o duplo etérico ser um corpo
invisível para os olhos carnais, ele se apresenta à nossa visão espiritual como
uma capa densa algo física, que é sensível ao perfume, frio, calor, magnetismo
e também afetada pelos condimentos, ácidos, substâncias hipnóticas, sedativos
ou entorpecentes e pelo toque humano em certos momentos de maior
condensação. Os médiuns deveriam ter o máximo cuidado em evitar os alimentos
que possam ofender o seu duplo etérico, pois é dele que derivam os fenômenos
medianímicos de natureza mais física.
Do livro: “Elucidações Do Além”
Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.
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