quarta-feira, 29 de abril de 2015

As sete raças-raízes



Como percebemos nos textos sobre Antropologia Gnóstica, a Evolução de uma Alma-Planetária, ou seja, o conjunto de todas as Essências espirituais que se manifestam em um planeta, é de certa maneira semelhante à Evolução de um indivíduo. Uma alma individual se reencarna, passa de um corpo a outro. A Alma-Planetária passa de um planeta a outro de acordo com Leis predeterminadas pelos Deuses siderais.
E como se processa a Evolução de uma humanidade em um planeta? Como a da Terra, por exemplo?
Uma humanidade planetária nasce, evolui e se desenvolve, evoluindo e involuindo em sete etapas planetárias definidas com grande precisão matemática. Essas sete etapas são didaticamente chamadas de Sete Raças-Raízes, ou Raças Planetárias.
A vida que evoluiu e involuiu em um antiquíssimo planeta, que hoje é a nossa desolada Lua (chamada também de Terra-Lua ou Terra-Selene), reencarnou-se no planeta Terra. Aqui, numa nova etapa,  deverá evoluir e involuir, formando ao todo sete expressões civilizatórias, chamadas esotericamente de “7 Raças”, que, sob o ponto de vista teosófico e gnóstico, são:

PRIMEIRA RAÇA-RAIZ OU PROTOPLASMÁTICA
 Habitou o que hoje conhecemos como a Calota Polar Norte, a Terra de Asgard, citada em antiquíssimas tradições como a distante Thule paradisíaca dos nórdicos e dos astecas, a Ilha de Cristal.
A Raça Polar (como também é chamada esta poderosa Raça) se desenvolveu em um ambiente totalmente distinto ao atual. Naquela época a Terra era propriamente semi-etérica, semifísica, las montanhas conservavam sua transparência e a Terra toda resplandecia gloriosamente com uma belíssima color azul-etérica intensa.
Produto maravilhoso de incessantes evoluções e transformações que outrora se iniciaram desde o estado germinal primitivo, a primeira Raça surgiu das dimensões superiores completa e perfeita.
Inquestionavelmente a primeira Raça jamais possuiu elementos rudimentares nem fogos incipientes. Para o bem da Grande Causa, lançaremos em forma enfática o seguinte enunciado: “Antes que a primeira Raça humana saísse da quarta coordenada para se fazer viível e tangível no mundo tridimensional, esta teve que gestar-se completamente dentro do Jagad-Yoni, a “matriz do mundo”.
Extraordinária humanidade primigênia, andróginos sublimes totalmente divinos, seres inefáveis mais além do bem e do mal.
Protótipos de perfeição eterna para todos os tempos, seres excelentes semifísicos, semietéricos, com corpos protoplasmáticos indestrutíveis de bela cor negra, elásticos e dúcteis, capazes de flutuar na atmosfera.
Com o material plástico e etéreo desta Terra primigênia foram construídos cidades, palácios e templos grandiosos. Resultam interessantíssimos os Rituais Cósmicos dessa época. A construção dos Templos era perfeita. Nas vestiduras se combinavam as cores branca e preta para representar a luta entre o espírito e a matéria. Os símbolos e objetos de trabalho eram usados invertidos para representar o Drama que se projeta nos séculos: o descenso do espírito até a matéria. A vida estava até agora materializando-se e deveria a isso dar-se uma expressão simbólica. Sua escritura gráfica foram os caracteres rúnicos, de grande poder esotérico.
É ostensível que todos esses seres ingentes eram os fogos sagrados personificados dos poderes mais ocultos da Natureza.
Essa foi a Idade o fissiparismo, aquelas criaturas se reproduziam mediante o ato sexual fissíparo, “segundo se tem visto na divisão da célula nucleada, onde o núcleo se divide en dos subnúcleos, os quais se multiplicam como entidades independentes”.
Naqueles seres andróginos (elementos masculino e feminino perfeitamente integrados) a energia sexual operava de forma diferente à atual, e em determinado momento o organismo original do pai-mãe se dividia em duas metades exatas, multiplicando-se para o exterior como entidades independentes, processo similar à multiplicação por bipartição ou divisão celular. O filho andrógino sustentava-se por um tempo de seu pai-mãe. Cada um desses acontecimentos da reprodução original, primeva, era celebrado com rituais e festas.
Inquestionavelmente, a Ilha Sagrada, morada do primeiro homem do último mortal divino, ainda existe na quarta dimensão como insólita morada dos Filhos do Crepúsculo, Pais Preceptores da humanidade.
Terra do amanhecer, mansão imperecedoura, celeste paraíso de clima primaveral por ali, nos mares ignotos do Polo Norte.
Magnífico luzeiro no Setentrião, esse Éden da quarta coordenada, continente firme em meio ao grande oceano.
“Nem por terra nem por mar se consegue chegar à Terra Sagrada”, repete veementemente a tradição helênica. “Só o voo do espírito pode conduzir a ela”, dizem com grande solenidade os velhos sábios do mundo oriental.
SEGUNDA RAÇA-RAIZ OU HIPERBÓREA
Essa raça apareceu no cenário terrestre como resultado das incessantes transformaçoes que, através do tempo a 1ª Gran Raça Raíz experimentou. Habitou as regiões boreais que como ferradura continental circundam a Calota Polar Norte, ocupando o atual norte da Ásia, Groenlândia, Suécia, Noruega etc., estendendo-se até as Ilhas Britânicas.
Essa foi uma época de variadíssimas mutações na Natureza. Grande diversidade de espécies foi gestada no tubo de ensaio da Natureza, cujos 3 Reinos ainda não estavam de todo diferenciadas. O clima era tropical e a terra coberta de grande vegetação.
O ser humano continuava sendo andrógino, reproduzindo-se por brotação, sistema que continua ativo nos vegetais.
É impossível encontrarem-se restos das primeiras Raças primevas porque a Terra estava constituída de protomatéria, semietérica e semifísica. Só nas Memórias da Natureza os grandes clarividentes podem estudar a história dessas Raças.
TERCEIRA RAÇA-RAIZ OU LEMURIANA
Dessa segunda classe de andróginos divinos procedeu-se por sua vez a terceira Raça-raiz, os Duplos, gigantes hermafroditas, colossais, imponentes. A civilização lemúrica floresceu maravilhosa no Continente Mu ou Lemúria, vulcânica terra no Oceano Pacífico.
O planeta chegou a um alto grau de materialidade, próprio desta Ronda físico-química. Como todas as formas de então existentes na Terra, o homem era de estatura gigantesca.
A reprodução era por geração ovípara, produzindo como seres hermafroditas, e, mais tarde, com o predomínio de um só sexo, até que por fim nasceram nasceram do ovo machos e fêmeas. Na quinta sub-raça lemuriana [pois cada grande Raça é formada de 7 sub-raças], começa o ovo a queda e retida no seio materno, e a criatura nasce débil e desvalida. Por último, na sexta e sétima sub-raças já é geral a geração por ajuntamento de sexos.
A reprodução sexual se fazia então sob a direção dos Kummaras, seres divinais que regiam os templos. Porém, na segunda metade do período lemúrico, começaram a fornicar, ou seja, a desperdiçar o esperma sagrado, ainda que tão só o faziam para dar continuação da espécie. Então, os Deuses castigaram a humanidade pecadora (Adão-Eva), expulsando-os para fora do Éden paradisíaco, a Terra Prometida, onde os rios de água pura de vida manam leite e mel.
O ser humano expressava-se na Linguagem Universal, o seu Verbo tendo poder sobre o fogo, o ar, a água e a terra. Podia perceber a aura dos mundos no espaço infinito, e dispunha de maravilhosas faculdades espirituais que foi perdendo, como consequência do Pecado Original.
Esta foi uma época de instabilidade na superfície terrestre, devido à constante formação de vulcõs e de novas terras. Ao final, por meio de 10 mil anos de gigantescos terremotos e maremotos, o gigantesco continente Mu foi se desmembrando e fundindo-se nas ondas do Oceano Pacífico. Encontramos seus vestígios na Ilha da Páscoa, Austrália, a Oceania etc.
“Muito se tem discutido sobre o Paraíso Terrenal”.
“Realmente, esse Paraíso existiu e foi o continente da Lemúria, situado no Oceano Pacífico. Essa foi a primeira terra seca que houve no mundo. A temperatura era extremadamente quente.”
“O intensíssimo calor e o vapor das águas nublavam a atmosfera e os homens respiravam por guelras, como os peixes.”
“Os Homens da Época Polar e da Época Hiperbórea e princípios da Época Lemúrica eram hermafroditas e se reproduziam como se reproduzem os micróbios hermafroditas. Nos primeiros tempos da Lemúria, a espécie humana quase não se distinguia das espécies animais; porém, através de 150 mil anos de evolução os lemurianos chegaram a um grau de civilização tão grandiosa que nós, os Ários, estamos ainda muito distantes de alcançar.
Essa era a Idade de Ouro, essa era a idade dos Titãs. Esses foram os tempos deliciosos da Arcádia. Os tempos em que não existia o meu ou o teu, porque tudo era de todos. Esses foram os tempos em que os rios manavam leite e mel.
A imaginação dos homens era um espelho inefável onde se refletia solenemente o panorama dos céus estrelados de Urânia. O homem sabia que sua vida era vida dos Deuses, e ele que sabia dedilhar a Lira estremecia os âmbitos divinos com suas deliciosas melodias. O artista que manejava o cinzel se inspirava na sabedoria eterna e dava a suas delicadas esculturas a terrível majestade de Deus.
Oh! A Época dos Titãs, a época em que os rios manavam leite e mel…
Os lemures foram de grande estatura e tinham ampla fronte, usavam simbólicas túnicas, branca à frente e preta atrás, tiveram naves voadoras e aparelhos propulsionados a energia atômica, iluminavam-se com energia atômica, e chegaram a um altíssimo grau de cultura. (Em nosso livro O Matrimônio Perfeito falamos amplamente sobre este particular.)
Esses eram os tempos da Arcádia: o homem sabia escutar, nas sete vogais da Natureza, a voz dos Deuses, e essas sete vogais (I-E-O-U-A-M-S) ressoavam no corpo dos lemures, com toda a música inefável dos compassados Ritmos do Fogo.
“O corpo dos lemurianos era uma harpa milagrosa onde soavam as sete vogais da Natureza com essa tremenda euforia do Cosmo.
Quando chegava a noite, todos os seres humanos adormeciam como inocentes criaturas no seio da Mãe Natureza, afagados pelo canto dulcíssimo e comovedor dos Deuses, e quando a aurora raiava, o Sol trazia diáfanas alegrias e não tenebrosas penas.”
“Os casais da Arcádia eram matrimônios gnósticos. O homem só efetuava o conúbio sexual sob as ordens dos Elohim, e como num sacrifício no Altar do matrimônio para brindar corpos às almas que necessitavam reencarnar-se. Desconhecia-se por completo a fornicação e não existia a dor no parto.
Através de muitos milhares de anos de constantes terremotos e erupções vulcânicas, a Lemúria foi fundindo-se nas embravecidas ondas do Pacífico. Em tempo, surgia do fundo do oceano o Continente Atlante.”
QUARTA RAÇA-RAIZ OU ATLANTE
Depois que a humanidade hermafrodita se dividiu em sexos opostos, transformados pela Natureza em máquinas portadoras de criaturas, surgiu a quarta Raça-Raíz sobre o geológico cenário atlante localizado no oceano que leva seu nome.
Foi engendrada pela terceira Raça há uns 8 milhões de anos, cujo fim o Manu da quarta Raça escolheu dentre a anterior os tipos mais adequados, a quem conduziu à imperecedoura Terra Sagrada para livrá-los do cataclismo lemuriano.
A Atlântida ocupava quase toda a área atualmente coberta pela parte setentrional do Oceano Atlântico, chegando pelo NE até a Escócia, pelo NO até o Labrador e cobrindo pelo Sul a maior parte do Brasil.
Os atlantes – de estatura superior à atual – possuíram uma alta tecnologia, a que combinaram com a magia, porém, ao final degeneraram-se e foram destruídos.
H. P. Blavatsky, referindo-se à Atlântida, diz textualmente em suas estâncias antropológicas:
“Construíram templos para o corpo humano, renderam culto a homens e mulheres. Então, cessou de funcionar o terceiro olho (o olho da intuição e da dupla visão). Construíram enormes cidades, lavrando suas próprias imagens segundo seu tamanho e semelhança, e as adoraram…”
“Fogos internos já haviam destruído a terra de seus pais (la Lemúria) e a água ameaçava a Quarta Raça (a Atlântida).
Sucessivos cataclismos acabaram com a Atlântida, cujo final foi reconstituído em todas as tradições antigas como o Dilúvio Universal.
A época da submersão da Atlântida foi realmente uma era de câmbios geológicos. Emergiram do seio profundo dos mares outras terras firmes que formaram novas ilhas e novos continentes.
QUINTA RAÇA-RAIZ OU ÁRIA
Já há 1 milhão de anos que o Manu Vaivasvata (o Noé bíblico) selecionou de entre a sub-Raça proto-semítica da Raça Atlante as sementes da quinta Raça-Mãe e as conduziu à imperecedoura Terra Sagrada. Idade após idade, foi modelando o núcleo da humanidade futura. Aqueles que lograram cristalizar as virtudes da Alma acompanharam o Manu em seu êxodo à Ásia Central, onde morou por longo tempo, fixando ali a residência da Raça, cujos galhos haveriam de ramificar-se em diversa direções.
Eis agora as sete sub-raças ou galhos do tronco ário-atlante:

A primeira sub-raça se desenvolveu no Planalto Central da Ásia, de forma mais concreta na região do Tibet, e teve uma poderosa civilização esotérica.
A segunda sub-raça floresceu no sul da Ásia, na época pré-védica, e então foi conhecida a sabedoria dos Rishis do Hindustão, os esplendores do antigo Império Chinês etc.
A terceira sub-raça se desenvolveu maravilhosamente no Egito (de direta ascendência atlante), Pérsia, Caldeia etc.
A quarta sub-raça resplandeceu com as civilizações da Grécia e de Roma.
A quinta sub-raça foi perfeitamente manifestada na Alemanha, Inglaterra e outros países.
A sexta sub-raça resultou da mescla dos espanhóis e portugueses com as raças autóctones da América.
A sétima sub-raça está perfeitamente manifestada no resultado de todas essas mesclas de diversas raças, tal como hoje o podemos evidenciar no território dos Estados Unidos.

SEXTA E SÉTIMA RAÇAS

Nossa atual Raça terminará com um grande cataclismo. A Sexta Raça (Raça Koradhi) viverá em uma Terra transformada (a Quinta Ronda, ou Etérica; veja o texto sobre as Rondas Planetárias) e a sétima será a última. Depois dessas Sete Raças, a Terra se converterá em uma nova lua.

Fonte: http://www.gnosisonline.org/

ARCANJO MIGUEL

Dos sete poderosos Arcanjos,  Mensageiros  de  Deus,  o  Arcanjo  Miguel - o Senhor dos Anjos –  é o mais  conhecido. Ele é o Arcanjo Miguel da fé,  da proteção e da libertação do mal. Está na Terra desde a sua formação e desde os Planos Sutis, prestando inestimáveis serviços à humanidade, mantendo incansavelmente a iluminação da Força da Fé Iluminada.
Os  apelos infindáveis que Lhe têm sido dirigidos pelos seres humanos, e as Suas  prontas respostas, contribuíram para que  Ele se aproximasse mais da Terra.O  Príncipe Miguel ouve as súplicas das  criaturas que se queixam de suas dores,  tanto morais, quanto físicas. Bem no início, quando os homens encarnaram  aqui, Ele resolveu vir, espontaneamente,  e ser o guardião da fé. Acompanhado de Suas Cortes Celestiais desceu à Terra, a  fim de atender a todos aqueles que desejassem o Seu auxílio.
O  Templo do Príncipe Miguel no plano etérico está situado sobre as  Montanhas Rochosas, no Canadá e por longo tempo ali existiu. Inicialmente foi talhado na própria montanha, para depois ser construído no mesmo local, no plano etérico. Neste Templo, durante o período das três primeiras Raças-Raízes, época das civilizações mais adiantadas da Terra, os seres humanos eram instruídos na arte de Precipitação, Levitação e Eterização. Séculos mais tarde, quando os seus seguidores vieram de outras estrelas e trouxeram trevas e desarmonias, o Príncipe Miguel e sua Corte de Anjos retiraram-se cada vez mais da Terra para o seu Santuário da Fé, o qual foi construído com a substância da Terra.
O templo é circular e de proporções consideráveis; tem quatro entradas  que correspondem aos quatro pontos cardeais. Esse Templo foi  construído com um material maravilhoso, de cor dourada, e  possui magníficas incrustações de safiras azuis; sobre a cúpula  há uma estátua do Príncipe Miguel. Do Templo etérico do Arcanjo  Miguel saem, incessantemente, os auxiliares e mensageiros da  proteção, misericórdia, absolvição e auxílio. O Raio do  Absoluto (da fé inabalável em Deus) transpassa incessantemente os planos mental, sentimental, etérico e físico do planeta, bem como os reinos em evolução. São muitas as pessoas que vão à  noite, em seus corpos sutis, a esse Templo, principalmente as  que desejam libertar-se de qualquer limitação humana, como doenças e problemas da alma. Em especial você que pertence ao  Raio Azul, deve visitar o Templo.  
O serviço prestado pelo Arcanjo Miguel e sua Legião de Anjos é incalculável, ao eliminarem os miasmas formados pelos pensamentos e sentimentos inferiores dos seres humanos. A sua espada é tão poderosa que pode, instantaneamente, destruir qualquer interferência do mal. 
Quando, conscientemente, se apela ao Arcanjo Miguel e sua Legião, esta súplica é atendida prontamente e distribuído o socorro em cada necessidade que oprime e enfraquece. Algumas destas opressões ou tormentos, ou sugestões das massas, são aglomerações de energias acumuladas. Um indivíduo sozinho, às vezes, é apanhado e fascinado por estas sugestões das massas ou ele mesmo cultiva estes pensamentos e sentimentos, mas não possui suficientes forças espirituais, sabedoria e ânimo para se desvencilhar; quando ele pedir, o Príncipe Miguel e Suas Legiões virão em seu auxílio seccionando aquelas forças malignas, libertando-o. Para isso é  necessário que o pedido seja feito com fé, pois assim o resultado será infalível. As pessoas que passam pela chamada "morte" levam consigo todas as suas imperfeitas tendências, maus costumes no pensar e no sentir. Vosso chamado ao Arcanjo Miguel libertará estas pessoas de suas cargas, de modo que no plano astral poderão frequentar uma escola superior.
Pode-se receber ajuda considerável se antes de adormecer, dirigirmos a atenção ao Templo da Fé e da Proteção suplicando ao Arcanjo Miguel para  que nos defenda de toda causa e germe de sofrimento e limitação.  Desta forma o poder da Luz penetrará em nosso mundo mais  rapidamente, trazendo a perfeição que o seu coração almeja.  

O BEM-AMADO ARCANJO MIGUEL DIZ:

"Queridos amigos - a qualquer tempo e em qualquer lugar - neste ou em outro Planeta do Sistema ou em uma esfera interior - em algum dia, cada criação de seres de inteligência, seus raciocínios, seus sentimentos e suas mentes deverão ser entregues a Deus! É nosso trabalho servi-Lo como defensor da Fé - manter viva no coração humano a fé em Deus; a fé em sua própria determinação divina que deverá elevá-lo sobre a limitação na qual submergiu. Para reforçar e expandir esta FÉ por entre a humanidade, as Legiões de Meu Reino avivam constantemente a Luz da Alma. Neste procedimento de se acender, momentaneamente, a chama, e ao inspirar nossa Fé, damos sempre algo de Nós mesmos, de Nosso próprio Ser. Assim, ajudamos os homens a "perseverar na perseverança".

Apelos ao Arcanjo Miguel e Sua Legião de Luz.

“Em nome do poder da Divina Presença EU SOU em nós e em toda a humanidade, apelamos a Vós, poderoso Arcanjo Miguel e à Vossa Ascensionada Legião de Luz! Ajudai-nos, seccionando toda e qualquer influência maléfica ao nosso redor, em nosso lar, em nossa cidade e país, bem como no mundo. Carregai-nos e a toda a humanidade com vossa fé e misericórdia, a fim de que através de nosso esforço possamos realizar o Plano Divino. Nós Vos agradecemos.”

 "Em nome da Divina Presença que "Eu Sou" e da Divina Presença de toda a humanidade, nós apelamos à Vossa Presença, BEM-AMADO ARCANJO MIGUEL E LEGIÕES DE LUZ, seccionai - (3 vezes) em toda criação humana, em nós, através de nós e em torno de nós e também nos que são contra nós - todo hábito e tendências imperfeitas! Substituí essas dissonâncias pela Pureza, Harmonia e Perfeição dos Mestres Ascensionados!
ACEITAI OS NOSSOS QUERIDOS, quando o véu da "morte" os transpassar e LIBERTAI-OS de suas criações humanas; guiai-os ao Templo do Reino Interior que, para eles, já está preparado e ajudai-os para que façam sua ascensão o mais depressa possível.
AJUDAI-NOS E SECCIONAI toda e qualquer tendência maléfica, de toda vida de nossa cidade, de nosso país e do mundo. CARREGAI TODA HUMANIDADE com vossa fé e misericórdia divinas e conscientizai-a a esforçar-se, realizando o Plano Divino! Nós vos agradecemos". 

O Complemento Divino do Arcanjo Miguel, a Mestra Fé, está qualificada, juntamente com sua Legião, a socorrer a humanidade no restabelecimento de sua fé, nos momentos de provação. A Fé é contagiante e quando irradiada por uma pessoa, logo é correspondida pelos outros por todos os  lugares por onde passar. A Mestra Fé e sua legião de Luz trazem consigo a Chama Azul-Celeste e espalham a Fé Iluminada por toda a Terra, em todos os lugares solicitados. A Mestra Fé, juntamente com suas irmãs Caridade e Esperança, estão neste planeta desde a sua formação e, em todos os momentos em que são solicitadas, atendem com suas virtudes tão necessárias na vida diária.
Miguel é também honrado como chefe da hierarquia angélica do Sol. Pertence à falange dos Malaquim, Reis. Ele é também o anjo do Fogo e da direção Sul. O nome de Deus nesse quadrante é Adonai.  Miguel, em hebraico  Mikha ' EL, que tanto é traduzido com "quem é como Deus", como "Virtude de  Deus", "Imagem de  Deus" ou, ainda, "Casa de  Deus".
Na mitologia associada às hostes angélicas, Miguel é o dominador do dragão. No nosso cotidiano, o dragão simboliza nossas negatividades, nosso ódio, nossa inveja, nossos ciúmes, nossa raiva...
Deve ser invocado para proteção e defesa contra energias nocivas, abrir os caminhos, aguçar a inteligência. Simboliza as mudanças, a justiça e a sabedoria.
 
INVOCAÇÃO
 "Arcanjo Miguel, Luz de Deus. Pelos raios do Sol, invoco a tua hoste divina. Protegei-me na luta pela minha sobrevivência e combatei comigo contra as ciladas dos egos demolidores. Hoste da milícia celeste, precipitai sobre mim os teus raios de luz; tornai-me invisível aos inimigos e transmutado aos desafetos, imune aos embustes e ciladas, invulnerável aos acidentes e à  língua vingativa. Trazei paz ao meu dia, alegria em minha casa e harmonia entre os meus. Seja eu convosco em sintonia agora e para todo o sempre. Amém."

“A Hierarquia chefiada por esse Grandioso Príncipe de Deus trabalha protegendo seres e mundos da influência da Loja Negra. Os Arcanjos de Miguel  (ou Michael) envolvem todos os que clamam por sua ajuda (indivíduos, para se protegerem a si mesmos e a seus entres queridos, projetos e atividades; comunidades; veículos, inclusive naves interplanetárias; nações; mundos inteiros) em poderosos Escudos de Luz, que tem a forma de Mantos de Invisibilidade Crística e de Círculos-Não-Se-Passa. São escudos luminosos que tornam indivíduos e mundos invulneráveis às forças involutivas. Ainda que alguém, assim protegido, passe “pelo vale da morte”, sairá ileso... Ademais, os Arcanjos de Michael manejam realmente uma Espada de Luz (que é a vontade de Deus) e com ela cortam as teias energéticas do mal... O nome de Michael pronunciado com fé ou então ‘ KODOISH KODOISH KODOISH ADONAI TSEBAIOTH’ são mantrans que rechaçam violentamente qualquer mago das trevas. A Ordem de Michael trabalha em íntima colaboração com duas outras Ordens: a ordem de Melquisedeck, que cuida do despertar da Consciência Crística e a ordem de Enoch, responsável pela transmissão dos ensinamentos científicos da Criação – é a Física Divina”.



Fonte: http://www.caminhosdeluz.org/


sexta-feira, 24 de abril de 2015

ORAÇÃO DO CREDO NA UMBANDA



Creio em Deus,
No seu poder
Na sua luz
E no seu perdão
Creio nos orixás amparando as nossas vidas.
Na comunicação dos Guias
Encaminhando-nos para a caridade e a prática do bem
Nas falanges espirituais influenciando os homens na vida terrena
Creio na reencarnação da alma
Na justiça divina do retorno
Como doutrina espiritual
Na invocação
Na prece

Amém

sexta-feira, 17 de abril de 2015

SERES ELEMENTAIS OU ELEMENTARES OU ESPÍRITOS DA NATUREZA


A existência dos elementais, segundo os antigos anciãos e sábios do passado, explicava a dinâmica do universo. Como seres reais, eram responsabilizados pelas mudanças climáticas e correntes marítimas, pela precipitação da chuva ou pelo fato de haver fogo, entre muitos outros fenômenos da natureza. Apesar de ser uma explicação mitológica, própria da maneira pela qual se estruturava o conhecimento na época, eles não estavam enganados. Tanto assim que, apesar de a investigação científica não haver diagnosticado a existência concreta desses seres através de seus métodos, as explicações dadas a tais fenômenos não excluem a ação dos elementais. Pelo contrário.
Os sábios da Antiguidade acreditavam que o mundo era formado por quatro elementos básicos: terra, água, ar e fogo. Não obstante, com o transcorrer do tempo, a ciência viesse a contribuir com maiores informações a respeito da constituição da matéria, não tornou o conhecimento antigo obsoleto. A medicina milenar da China, por exemplo, que já começa a ser endossada pelas pesquisas científicas atuais, igualmente identifica os quatro elementos. Sob o ponto de vista da magia, os quatro elementos ainda permanecem, sem entrar em conflito com as explicações científicas modernas. Os magistas e ocultistas estabeleceram uma classificação dos elementais sob o ponto de vista desses elementos, considerando-os como forças da natureza ou tipos de energia.
Então os elementais não possuem consciência de si mesmos? São apenas energia? Não. Os seres elementais, irmãos nossos na criação divina, têm uma espécie de consciência instintiva. Podemos dizer que sua consciência está em elaboração. Apesar disso, eles se agrupam em famílias, assim como os elementos de uma tabela periódica.
Os elementais são entidades espirituais relacionadas com os elementos da natureza. Lá, em meio aos elementos, desempenham tarefas muito importantes. Na verdade, não seria exagero dizer inclusive que são essenciais à totalidade da vida no mundo. Através dos elementais e de sua ação direta nos elementos é que chegam às mãos do homem as ervas, flores e frutos, bem como o oxigênio, a água e tudo o mais que a ciência denomina como sendo forças ou produtos naturais. Na natureza, esses seres se agrupam segundo suas afinidades
Seriam então esses agrupamentos aquilo que se chama de família? Isso mesmo! Essas famílias elementais, como as denominamos, estão profundamente ligadas a este ou aquele elemento: fogo, terra, água e ar, conforme a especialidade, a natureza e a procedência de cada uma delas.
Os elementais já estiveram encarnados na Terra ou em outros mundos? Encarnações humanas, ainda não. Eles procedem de uma larga experiência evolutiva nos chamados reinos inferiores e, como princípios inteligentes, estão a caminho de uma humanização no futuro, que somente Deus conhece. Hoje, eles desempenham um papel muito importante junto à natureza como um todo, inclusive auxiliando os encarnados nas reuniões mediúnicas e os desencarnados sob cuja ordem servem.
Como podem auxiliar em reuniões mediúnicas? Como expliquei, podem-se classificar as famílias dos elementais de acordo com os respectivos elementos. Junto ao ar, por exemplo, temos a atuação dos silfos ou das sílfides, que se apresentam em estatura pequena, dotados de intensa percepção psíquica. Eles diferem de outros espíritos da natureza por não se apresentarem sempre com a mesma forma definida, permanente. São constituídos de uma substância etérea, absorvida dos elementos da atmosfera terrestre. Muitas vezes apresentam-se como sendo feitos de luz e lembram pirilampos ou raios. Também conseguem se manifestar, em conjunto, com um aspecto que remete aos efeitos da aurora boreal ou do arco-íris.
Disso se depreende, então, que os silfos são os mais evoluídos entre todas as famílias de elementais? Eu diria apenas que os silfos são, entre todos os elementais, os que mais se assemelham às concepções que os homens geralmente fazem a respeito de anjos ou fadas. Correspondem às forças criadoras do ar, que são uma fonte de energia vital poderosa.
Então eles vivem unicamente na atmosfera? Nem todos. Muitos elementais da família dos silfos possuem uma inteligência avançada e, devido ao grau de sua consciência, oferecem sua contribuição para criar as correntes atmosféricas, tão preciosas para a vida na Terra. Especializaram-se na purificação do ar terrestre e coordenam agrupamentos inteiros de outros elementais. Quanto à sua contribuição nos trabalhos práticos da mediunidade, pode-se ressaltar que os silfos auxiliam na criação e manutenção de formas-pensamento, bem como na estruturação de imagens mentais. Nos trabalhos de ectoplasmia, são auxiliares diretos, quando há a necessidade de reeducação de espíritos endurecidos.
E os outros elementais? Duas classes de elementais que merecem atenção são as ondinas e as ninfas, ambas relacionadas ao elemento água. Geralmente são entidades que desenvolvem um sentimento de amor muito intenso. Vivem no mar, nos lagos e lagoas, nos rios e cachoeiras e, na umbanda, são associadas ao orixá Oxum. As ondinas estão ligadas mais especificamente aos riachos, às fontes e nascentes, bem como ao orvalho, que se manifesta próximo a esses locais. Não podemos deixar de mencionar também sua relação com a chuva, pois trabalham de maneira mais intensa com a água doce. As ninfas, elementais que se parecem com as ondinas, apresentam-se com a forma espiritual envolvida numa aura azul e irradiam intensa luminosidade.
Sendo assim, qual é a diferença entre as ondinas e as ninfas, já que ambas são elementais das águas? A diferença básica entre elas é suavidade e a doçura das ninfas, que voam sobre as águas, deslizando harmoniosamente, como se estivessem desempenhando uma coreografia aquática. Para completar, temos ainda as sereias, personagens mitológicos que ilustraram por séculos as histórias dos marinheiros. Na realidade, sereias e tritões são elementais ligados diretamente às profundezas das águas salgadas. Possuem conotação feminina e masculina, respectivamente. Nas atividades mediúnicas, são utilizados para a limpeza de ambientes, da aura das pessoas e de regiões astrais poluídas por espíritos do mal.
Você pensou que tudo isso não passasse de lenda. Mas devo lhe afirmar que, em sua grande maioria, as lendas e histórias consideradas como folclore apenas encobrem uma realidade do mundo astral, com maior ou menor grau de fidelidade. É que os homens ainda não estão preparados para conhecer ou confrontar determinadas questões.
E as fadas? Bem, podemos dizer que as fadas sejam seres de transição entre os elementos terra e ar. Note-se que, embora tenham como função cuidar das flores e dos frutos, ligados à terra, elas se apresentam com asas. Pequenas e ágeis, irradiam luz branca e, em virtude de sua extrema delicadeza, realizam tarefas minuciosas junto à natureza. Seu trabalho também compreende a interferência direta na cor e nos matizes de tudo quanto existe no planeta Terra. Como tarefa espiritual, adoram auxiliar na limpeza de ambientes de instituições religiosas, templos e casas espíritas. Especializaram-se em emitir determinada substância capaz de manter por tempo indeterminado as formas mentais de ordem superior. Do mesmo modo, auxiliam os espíritos superiores na elaboração de ambientes extra-físicos com aparências belas e paradisíacas. E, ainda, quando espíritos perversos são resgatados de seus antros e bases sombrias, são as fadas, sob a supervisão de seres mais elevados, que auxiliam na reconstrução desses ambientes. Transmutam a matéria astral impregnada de fluidos tóxicos e daninhos em castelos de luz e esplendor.
Temos ainda as salamandras, que são elementais associados ao fogo. Vivem ligados àquilo que os ocultistas denominaram éter e que os espíritas conhecem como fluido cósmico universal. Sem a ação das salamandras o fogo material definitivamente não existiria. Como o fogo foi, entre os quatro elementos, o primeiro manipulado livremente pelo homem, e é parte de sua história desde o início da escalada evolutiva, as salamandras acompanham o progresso humano há eras. Devido a essa relação mais íntima e antiga com o reino hominal, esses elementais adquiriram o poder de desencadear ou transformar emoções, isto é, podem absorvê-las ou inspirá-las. São hábeis ao desenvolver emoções muito semelhantes às humanas e, em virtude de sua ligação estreita com o elemento fogo, possuem a capacidade de bloquear vibrações negativas, possibilitando que o homem usufrua de um clima psíquico mais tranquilo.
Nas tarefas mediúnicas e em contato com o comando mental de médiuns experientes, as salamandras são potentes transmutadores e condensadores de energia. Auxiliam sobremaneira na queima de objetos e criações mentais originadas ou associadas à magia negra. Os espíritos superiores as utilizam tanto para a limpeza quanto para a destruição de bases e laboratórios das trevas. Habitados por inteligências do mal, são locais-chave em processos obsessivos complexos, onde, entre diversas coisas, são forjados aparelhos parasitas e outros artefatos. Objetos que, do mesmo modo, são destruídos graças à atuação das salamandras.
E os duendes e gnomos? Também existem ou são obras da imaginação popular? Sem dúvida que existem! Os duendes e gnomos são elementais ligados às florestas e, muitos deles, a lugares desertos. Possuem forma anã, que lembra o aspecto humano. Gostam de transitar pelas matas e bosques, dando sinais de sua presença através de cobras e aves, como o melro, a graúna e também o chamado pai-do-mato. Excelentes colaboradores nas reuniões de tratamento espiritual, são eles que trazem os elementos extraídos das plantas, o chamado bioplasma. Auxiliam assim os espíritos superiores com elementos curativos, de fundamental importância em reuniões de ectoplasmia e de fluidificação das águas.
Temos ainda os elementais que se relacionam à terra, os quais chamamos de avissais. Geralmente estão associados a rochas, cavernas subterrâneas e, vez ou outra, vêm à superfície. Atuam como transformadores, convertendo elementos materiais em energia. Também são preciosos coadjuvantes no trabalho dos bons espíritos, notadamente quando há a necessidade de criar roupas e indumentárias para espíritos materializados. Como estão ligados à terra, trazem uma cota de energia primária essencial para a re-constituição da aparência perispiritual de entidades materializadas, inclusive quando perderam a forma humana ou sentem-se com os membros e órgãos dilacerados.
Não podia imaginar que esses seres tivessem uma ação tão ampla e intensa.
Os elementais são seres que ainda não passaram pela fase de humanidade. Oriundos dos reinos inferiores da natureza e mais especificamente do reino animal, ainda não ingressaram na espécie humana. Por essa razão trazem um conteúdo instintivo e primário muito intenso. Para eles, o homem é um deus. É habitual, e até natural, que obedeçam ao ser humano e, nesse processo, ligam-se â ele intensamente. Portanto, meu filho, todo médium é responsável pelo bom ou mau uso que faz dessas potências e seres da natureza.
Ondinas, sereias, gnomos e fadas são apenas denominações de um vocabulário humano, que tão-somente disfarçam a verdadeira face da natureza extrafísica, bem mais ampla que as percepções ordinárias dos simples mortais. Em meio à vida física, às experiências cotidianas do ser humano, enxameiam seres vivos, atuantes e conscientes. O universo todo está repleto de vida, e todos os seres colaboram para o equilíbrio do mundo. A surpresa com a revelação dessa realidade apenas exprime nossa profunda ignorância quanto aos "mistérios" da criação.
As questões relativas aos seres elementais levantam, ainda, novo questionamento. Os elementais — sejam gnomos, duendes, salamandras ou quaisquer outros — são seres que advêm de um longo processo evolutivo e que estagiaram no reino animal em sua fase imediatamente anterior de desenvolvimento. Portanto, devem ter uma espécie de consciência fragmentária. Onde e em que momento está o elo de ligação desses seres com a humanidade? Quer dizer, em que etapa da cadeia cósmica de evolução esses seres se humanizarão e passarão a ser espíritos, dotados de razão? Até hoje os cientistas da Terra procuram o chamado "elo perdido". Estão atrás de provas concretas, materiais da união entre o animal e o ser humano e buscam localizar o exato momento em que isso teria ocorrido. Em vão. Os espíritos da natureza, seres que concluíram seu processo evolutivo nos reinos inferiores à espécie humana, vivem na fase de transição que denominamos elemental. Entretanto, o processo de humanização, ou, mais precisamente, o instante sideral em que adquirem a luz da razão e passam a ser espíritos humanos, apenas o Cristo conhece. Jesus, como representante máximo do Pai no âmbito do planeta Terra, é o único que possui a ciência e o poder de conceder a esses seres a luz da razão. E isso não se passa na Terra, mas em mundos especiais, preparados para esse tipo de transição. Quando soar a hora certa no calendário da eternidade, esses seres serão conduzidos aos mundos de transição, adormecidos e, sob a interferência direta do Cristo, acordarão em sua presença, possuidores da chama eterna da razão. A partir de então, encaminhados aos mundos primitivos, vivenciarão suas primeiras encarnações junto às humanidades desses orbes. Esse é o motivo que ocasiona o fracasso da busca dos cientistas: procuram, na Terra, o elo de ligação, o elo perdido entre o mundo animal e o humano. Não o encontrarão jamais. As evidências não estão no planeta Terra, mas pertencem exclusivamente ao plano cósmico, administrado pelo Cristo.
O plano da criação é verdadeiramente grandioso, e a compreensão desses aspectos desperta em nós uma reverencia profunda ao autor da vida.



Fonte:
Livro: Aruanda
Médium: Robson Pinheiro
Espírito: Ângelo Inácio
Editora: Casa dos Espíritos Editora

Om Mani Padme Hum - O Mantra da compaixão


Om Mani Padme Hum
O Mantra da compaixão


Esta maravilhosa invocação significa: "Saúdo a Joia do Lótus". Algumas Divindades e Seres Ascendidos são visualizados e representados com uma flor de Lótus. Assim também nossa Amada Kuan Yin pode ser vista sentada sobre uma destas flores. Este mantra está gravado em muitas orações, em elementos ornamentais (anéis, pulseiras, medalhões, etc.), assim como em pedras de muitos templos. É uma poderosa corrente de energia espiritual, da qual você pode se conectar através deste mantra, falado oral ou mentalmente em atitude de meditação.

OM-MANI-PADME-HUM que significa "A joia do Lótus" .



Este Mantra te conecta com a energia da mestra ascensa Kwan Yin.

Este Mantra protege a aura evitando que baixe a energia. Cada parte deste Mantra produz algo:

OM, sentes a ligação com Kwan Yin.
MANI, significa Joia. ajuda a eliminar as más energias da aura.
PADME, significa Lótus, harmoniza a aura.
HUM, estimula a percepção da aura e estimula sua harmonia.



Om mani padme hum é possivelmente o mantra mais famoso do Budismo; o mantra de seis sílabas do bodhisattva da compaixão: Avalokiteshvara Kwan Yin.


De origem indiana, de lá foi para o
 Tibete. É o mantra mais entoado pelos budistas tibetanos.

Om fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos deuses. O sofrimento do reino dos deuses surge da previsão da própria queda do reino dos deuses [isto é, de morrerem e renascerem em reinos inferiores]. Este sofrimento vem do orgulho.
Ma fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos deuses guerreiros (sânscr. asuras). O sofrimento dos asuras é a briga constante. Este sofrimento vem da inveja.
Ni fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino humano. O sofrimento dos humanos é o nascimento, a doença, a velhice e a morte. Este sofrimento vem do desejo.
Pad fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino animal. O sofrimento dos animais é o da estupidez, da rapina de um sobre o outro, de ser morto pelos homens para obterem carne, peles etc., e de ser morto pelas feras por dever. Este sofrimento vem da ignorância.
Me fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos fantasmas famintos (sânscr. pretas). O sofrimento dos fantasmas famintos é o da fome e o da sede. Este sofrimento vem da ganância.
Hum fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino do inferno. O sofrimento dos infernos é o calor e o frio. Este sofrimento vem da raiva ou ódio.
Tradução: Recebemos a Joia da consciência no coração do Lótus.
(O Lótus é o chakra).


Significa - Recebemos a joia da consciência divina, no centro do nosso chakra da coroa.

Avalokitesvara Kwan Yin alcançou tão elevado grau de espiritualidade, como se tivesse subido a mais alta montanha. Destas alturas, estava para partir à planos ainda mais elevados, e distantes da terra, quando ouviu um gemido que vinha do inconsciente coletivo da humanidade.

O lamento por sua partida. Seu coração encheu-se de compaixão e Avalokitesvara prometeu ficar neste planeta trabalhando e servindo para evolução da humanidade. Este juramento bodhisattva, é feito por todos os Mestres que servem a Luz da Grande Fraternidade Branca. Eles deixam de seguir  as sua evolução em planos superiores, para servir a Luz de seus irmãos ainda encarnados. Ao recitarmos o Mani Mantra, estamos penetrando a mesma roda metafísica que os Mestres Ascensos e não Ascensos da Grande Fraternidade Branca que estão constantemente empurrando - a Roda da Evolução Espiritual da humanidade.

Este mantra tem sua origem na Índia e de lá foi para o Tibet. Os tibetanos não conseguiram entoá-lo da mesma forma, mudando sua pronuncia para: OM MANI PEME HUNG este é o mantra mais utilizado pelos budistas tibetanos.  Qualquer pessoa pode entoá-lo. Estando feliz ou triste, ao entoar o "Mani Mantra", uma espontânea devoção surgirá em nossa mente e o grande caminho será fortemente realizado.

O mantra OM MANI PADME HUM, é fácil de pronunciar e poderoso pois contém a essência de todo o ensinamento.  Muito tem sido escrito sobre este mantra e é impressionante que apenas seis silabas possam atrair tanto comentário importante. De acordo com Dalai Lama, o propósito de recitar este mantra é transformar o corpo impuro de suas palavras e mente, no puro e louvado corpo, palavra e mente de um Buda. O som de cada silaba é visto como tendo uma forma paralela espiritual. Fazer o som de cada sílaba, portanto, é alinhar a si mesmo com aquela qualidade espiritual particular e para se identificar com isto.

Existe também um grande numero de outros beneficio que resultam da repetição deste mantra, incluindo a produção do mérito e destruição do carma negativo.
 


OM - A primeira silaba, recitá-la o abençoa para atingir a perfeição na pratica da generosidade.
MA - Ajuda a aperfeiçoar a pratica da ética pura.
NI - Ajuda a atingir a perfeição na pratica da tolerância e paciência.
PAD - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da perseverança.
ME - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da concentração.
HUM - Ajuda na conquista da perfeição na pratica da sabedoria.


A senda das seis perfeições é a senda de todos os budas. Cada uma das seis silabas elimina um dos venenos da consciência humana.

OM - Dissolve o orgulho
MA - Liberta do ciúme e da luxuria.
NI - Consome a paixão e os desejos.
PAD - Elimina a estupidez e danos.
ME - Liberta da pobreza e possessividade.
HUM - Consome a agressão e o ódio. 


Ao recitar este mantra, o meditante também pode conseguir as qualidades do Chenrezig, o bodhisattva da compaixão, conhecido na tradição Mahayana como Avalokitesvara. O mantra OM MANI PADME HUM, chamado de mani mantra, levanta algumas traduções misteriosas. Diz a tradição que este mantra significa o nome Chenrezig. Contudo, Chenrezig não tem nome, mas ele é designado por nomes. Estes nomes são a taça para a compaixão a benção e a força que ele derrama. Portanto este é apenas um dos nomes de Chenrezig, MANI PADME, colocado entre as duas silabas sagradas OM e HUM.

Chenrezig, Avalokitesvara e Kwan Yin são os nomes do mesmo Buda da compaixão.

OM - Representa o corpo de todos os budas, também o começo de todos os mantras.
MANI - Joia em sânscrito
PADME - Lótus ou chakra
HUM - A mente de todos os budas e frequentemente finalizam os mantras.
MANI - Refere-se a Joia que Chenrezig segura no centro de suas duas mãos.
PADME - Refere-se ao lótus que ele segura  na sua segunda mão esquerda.

Dizendo MANI PADME estamos nominando Chenrezig através de seus atributos: "Aquele que segura a Joia e o Lótus". Chenrezig ou Joia do Lótus são dois nomes para a mesma deidade.   Quando recitamos este mantra, estamos na verdade repetindo o nome de Chenrezig. Este mantra é investido com a benção e o poder da mente de Chenrezig, sendo que ele mesmo reúne a benção e a compaixão de todos os budas e bodhisattvas. Desta forma o mantra é imbuído com a capacidade de purificar nossa mente de sua obscuridade.  O mantra abre a mente para o amor e compaixão e a conduz ao despertar.

Sendo a deidade e o mantra um em essência, significa que é possível recitar o mantra sem necessariamente trabalhar a visualização. A recitação permanece efetiva.


Cada uma das seis sílabas sagradas retém um efeito purificador genuíno.


OM - Purifica o corpo
MA - Purifica a palavra
NI - Purifica a mente
PAD - Purifica as emoções
ME - Purifica as condições latentes
HUM - Purifica o véu que encobre o conhecimento 


Outra explicação sobre o mantra de seis sílabas,
 Om Mani Padme Hum:
Om - fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos deuses. O sofrimento do reino dos deuses surge da previsão da própria queda do reino dos deuses [isto é, de morrerem e renascerem em reinos inferiores]. Este sofrimento vem do orgulho.
Ma - fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos deuses guerreiros (sânscr. asuras). O sofrimento dos asuras é a briga constante. Este sofrimento vem da inveja.
Ni - fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino humano. O sofrimento dos humanos é o nascimento, a doença, a velhice e a morte. Este sofrimento vem do desejo.
Pad - fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino animal. O sofrimento dos animais é o da estupidez, da rapina de um sobre o outro, de ser morto pelos homens para obterem carne, peles etc., e de ser morto pelas feras por dever. Este sofrimento vem da ignorância.
Me - fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos fantasmas famintos (sânscr. pretas). O sofrimento dos fantasmas famintos é o da fome e o da sede. Este sofrimento vem da ganância.
Hum - fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino do inferno. O sofrimento dos infernos é o calor e o frio. Este sofrimento vem da raiva ou ódio.

Fonte: http://www.curaeascensao.com.br/