Oxalá, Apolo ou Febo, Hélios, Brahma, Suria,
Varuna, Rá, Khnum, Baldur ou Balder, Brán, Anu, Nusku, Utu, Shemesh, Dagda,
Inti, Kinich Ahau, Comentário.
Oxalá —Divindade de Umbanda é
o Trono Masculino da Fé, irradia a fé o tempo todo de forma passiva, não
forçando ninguém a vivenciá-la, universal, sustenta a todos que têm fé.
Fator
magnetizador e congregador, está na base da criação, sem Fé não existe os
outros atributos dos demais tronos e sem magnetismo nada existiria em nosso
planeta. Este é o trono principal, regente de nosso planeta. As Divindades que
representam esse trono costumam estar no topo do panteão ou serem identificadas
com o Sol que a tudo sustém.
Elemento
cristalino, representa a pureza, está em todos os lugares, religiosamente goza
de posição de destaque, pois sem fé não há religião. Sua cor é o branco, que
tem em si todas as cores. Tem como símbolo a pomba branca da paz e podemos
ainda simbolizá-lo com a cruz da fé ou a estrela de cinco pontas, que desperta
a magia da fé no ser humano. Seu ponto de força na natureza é qualquer lugar
onde se possa sentir a paz do trono da fé, dando preferência muitas vezes a
mirantes, campos abertos e bosques. Pedra: Quartzo cristalino.
Apolo ou Febo — Divindade grega,
filho de Zeus com Leto; é o Deus da Luz Solar, da música, artes e medicina.
Senhor do Oráculo de Delfos. Divindade radiante, sempre moço e belo. Traz
pureza, tranqüilidade e espiritualidade.
Hélios —Divindade grega, irmão
de Éos; era o próprio sol, representado como um jovem com raios de luz saindo
da cabeça. É considerado também aquele que ilumina e traz a iluminação, a Luz.
Brahma — É a primeira pessoa
da trindade hindu (Brahma, Vishnu e Shiva). É o primeiro criado; criador,
incriado, do Universo. Costuma se manifestar com quatro cabeças simbolizando os
quatro vedas (“conhecimento”), livros sagrados para os hindus, quatro yugas
(eras, ciclos de tempo e realidade pela qual passa a humanidade, atualmente
estamos na Kali-yuga, a era da destruição), quatro castas (classes sociais
hindu). Tendo quatro braços segura em cada uma das mãos uma “mala” (colar de
oração hindu, simbolizando a tranqüilidade da mente), uma colher e ervas
(simbolizando os rituais), o Kamandalu (pote com água, simbolizando a
renúncia) e os vedas (simbolizando o conhecimento). A mão que segura o “mala”
faz um sinal, “abhaya mudrá”, que representa o afastamento do medo. Aparece de
olhos fechados em meditação o que demonstra suas qualidades de paz e harmonia.
Sua consorte, Sarasvati, o Conhecimento, manifestou-se a partir dele. Dessa
união surgiu toda a criação.
Suria — Divindade hindu, Deus
Sol; é a alma suprema dos vedas e deve ser adorado por todos os que desejam a
libertação da ignorância.
Varuna — Divindade hindu,
provém da raiz verbal “vr” (“cobrir, circundar”), circunda o Universo e tem
como atributo a soberania, através do Sol ele controla tudo, e desta maneira
fez três mundos, habitando em todos eles: céu, terra e o espaço intermediário
de ar onde o vento é sopro de varuna. Sua morada é o Zênite, mansão de mil
portas, onde fica sentado e a tudo observa; à sua volta ficam seus informantes
que inspecionam o mundo e não se deixam enganar. Seu poder é ilimitado assim
como seu conhecimento; inspeciona todo o mundo, sendo senhor das leis morais.
Varuna já foi um Deus Único e Celeste, perante a criação, com o tempo tornou-se
Divindade das águas, rios e oceanos.
Rá — Divindade egípcia; é
o princípio da Luz, simbolizado pelo Sol; ele é mais do que o próprio. É ele
quem penetra no disco solar e lhe confere a luz. Adorado como uma das maiores
Divindades egípcias e muitas vezes associado ao nome do Ser Supremo para lhe
conferir este status, como Atun-Rá ou Amon-Rá.
Khnum — Deus local do Alto Egito;
era um Deus simbolizado com cabeça de carneiro. Tinha aspectos de criador,
possuidor de um torno de oleiro, onde modelara o corpo de todos os homens.
Baldur ou Balder —
“Distribuidor de todo o bem”. Divindade Nórdica, masculina, filho de Odim com a
Deusa Mãe Frigg. Conhecido como Deus Sol, o todo radiante, de beleza
incomparável. É conhecido como a deidade boa, pura e carismática. Deus
pacífico. Conhecido ainda como “o bem-amado”, “o santo”, “o único sem pecado”.
“Deus da bondade”, foi morto por obra de Loki. Frigga, sua mãe, pediu a todos,
e a tudo, que jurassem não prejudicar o “deus radiante”, mas esqueceu-se do
“frágil ramo de agárico”. Deste ramo, Loki fez um dardo e colocou na mão do
cego Hoder, enquanto todos os deuses se divertiam tentando ferir Baldur com
pedras e sem sucesso pelo juramento. Orientado por Loki, Hoder atira o dardo
que mata Baldur. É dito que, quando um mundo novo e mais puro surgir, ele
renascerá.
Brán —Divindade celta. “O
abençoado”. Brán é muito cultuado no País de Gales; é considerado o Deus da
profecia, das artes, dos líderes, da guerra, do Sol e da música.
Anu —Divindade sumeriana. O
pai das Divindades, destronado por Enlil. É o próprio céu, Divindade do
firmamento estrelado. O que reina na esfera superior. Adorado por sumérios,
acádios e assírio-babilônicos, como sendo a divindade maior, por vezes visto
como o Deus Supremo. Senhor dos anjos e dos demônios, de todas as potências
inferiores e superiores. Adorado como deus em Uruk.
Nusku —Divindade sumeriana.Deus da
luz, adorado ao lado do Deus da Lua em Harran e Neirab. Vizir de Anu e de
Ellil. Tem como símbolo uma Lâmpada.
Utu —Divindade sumeriana.Deus Sol
sumério. Traz o título de “meu sol” como “majestade”, como eram chamados os
reis e deuses chefes de panteão.
Shemesh —Divindade hebraica.
Aparece com raios flamejantes saindo de seus ombros, saltando sobre montanhas
com uma espada flamejante de serra nas mãos e tiara de fogo na cabeça, também
simboliza o Sol. É a mesma divindade arábica Shams.
Dagda — Divindade celta que
aparece como o grande pai de todos, chamado de “o bom deus”. O poder de dagda
aparece como um sopro que torna os agraciados em grandes trovadores.
Inti —Divindade inca do Sol
também chamado de “Servo de Viracocha”. Protetor da casa real onde o Imperador
era chamado de “filho de Inti”. É o grande doador da vida e da luz, Divindade
popular mais importante com seu culto estabelecido em vários templos.
Kinich Ahau —Divindade maia do Sol,
muito ligado ao Deus Criador Itzamná.
Comentário: O Trono Masculino da Fé,
Oxalá, é facilmente encontrado nas várias culturas, por ser comumente
representado como o Sol ou como a divindade que participou da criação, pois é a
base da mesma. Sem o sentido da Fé nada existe religiosamente e sem o fator
magnetizador nada existe na criação, onde tudo se sustenta por vibração
magnética. Logo se torna sempre uma Divindade importante e benevolente. Na
Umbanda, foi sincretizado com Jesus Cristo, expoente máximo da fé Católica.
Fonte: Deus, Deuses, Divindades e Anjos. Alexandre Cumino.
Editora Madras.
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