Yemanjá, também conhecida como Janaína, Rainha do Mar, Inaê, é
um orixá africano cujo nome deriva da expressão ioruba Yéyé omo ejá ("Mãe cujos filhos são peixes").
Ela
é uma das figuras mais conhecidas nos cultos brasileiros, com o nome sempre bem
divulgado pela imprensa, pois suas festas anuais sempre movimentam um grande
número de iniciados e simpatizantes. Para Yemanjá foi reservado o lugar de
Nossa Senhora no sincretismo.
É
conhecida como “senhora dos mares” e “mãe de todas as cabeças” (iyá ori). Este
título tornou-a responsável pelo equilíbrio emocional, psicológico e espiritual
do ser humano, provendo o homem da harmonia necessária para ter uma boa
existência e convivência no aiê.
Iemanjá
representa a água que refresca e dá vida à terra, que ajuda na procriação e na
geração de novos seres. A água que acalma.
No
oceano, Iemanjá controla as marés através das fases da Lua e com a força do
vento, que agita suas águas e faz com que elas se mostrem ora calmas, ora
tenebrosas e temerárias.
Iemanjá
protege os recém-nascidos, inclusive os abicus (aqueles que já vêm para o aiê
com uma data predeterminada entre eles para voltar ao orum). Como
mãe-protetora, apazigua-os e tenta modificar essa situação, através de vários
rituais, afastando-os e defendendo-os da morte (Iku), ligando-se assim com Oiá,
a mãe dos “filhos-abicus”.
Iemanjá
é a padroeira dos pescadores. É ela quem decide o destino de todos aqueles que
entram no mar.
Aspectos Gerais
Dia:
sábado
Símbolos:
abebé, afange, leque
Elemento:
água
Folhas:
alfavaca, macaçá, capeba, lágrimas de Nossa Senhora, Jasmim, alfazema, lavanda
Domínios:
oceanos e praias
Sincretismo:
Nossa Senhora das Candeias e Nossa Senhora da Conceição (08 de dezembro e 02 de
fevereiro)
Saudação:
Odoyá!
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